A equipe do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está no Acre realizando visita no Complexo Penitenciário Francisco D’Oliveira Conde (FOC) e Unidade de Segurança Maxima o Antonio Amaro. As inspeções foram realizadas na manhã desta terça-feira, 30.
A ação visa debater junto ao Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) e Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) soluções para a superlotação no presídio e o combate das organizações criminosas.
“Observamos que o governo do Estado e o Iapen estão trabalhando para resolver as questões de lotação nas celas, pois em reuniões e conversas com os gestores identificamos várias obras de construção e ampliação do sistema prisional do Acre”, comentou o conselheiro do CNJ, Rogério Nascimento.
O conselheiro falou ainda que as questões do Acre não são diferentes dos demais estados, situações muitos similares aos enfrentados em todo território nacional, porém as forças de segurança têm dado respostas ágeis no enfretamento aos problemas ocorridos dentro do presídio em 2016.
Segundo o diretor-presidente do Iapen, Martin Hessel, o governo vem investindo maciçamente no sistema penitenciário, justamente para preservar vidas, seja dos reeducandos ou daqueles que administram o dia a dia nas unidades.
“Estamos realizando uma série de reformas em todas as unidades prisionais do estado, além de adquirirmos equipamentos e contratarmos agentes penitenciários. Nosso foco é poder realizar um trabalho de ressocialização com os reeducandos”, explicou Hessel.
Ao final das obras nos presídios, o Iapen irá abrir mais de 1.500 novas vagas em todo o estado.
“São quase R$ 50 milhões em investimentos na reestruturação e modernização. Tudo isso vai impactar diretamente no resultado do nosso trabalho e em mais chances de reinserirmos os reeducandos na sociedade”, finalizou Hessel.