Com potencial para a área da construção civil e arquitetura e para os cosméticos e artesanato, o bambu é a matéria-prima alternativa e renovável que tem se tornado a aposta do século. No Acre, que detém uma das maiores florestas nativas da planta do mundo, terá início a construção do inventário, que deve quantificar as áreas e espécies da fibra em todo o estado.
A assinatura do termo de cooperação técnica entre a Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) e a Associação de Manejadores de Madeira (Assimanejo), que autoriza a Assimanejo a executar o projeto do inventário, realizada nesta semana, é mais um passo importante para a consolidação e desenvolvimento dessa cadeia sustentável.
Também é nesse sentido que o governo, por meio de instituições científicas e da área da pesquisa, com a parceria de órgãos privados interessados em fortalecer essas políticas, vem traçando estratégias para garantir a viabilidade econômica com a utilização da fibra, de modo que se desenvolvam expertises quanto ao estudo de espécies a contemplar todo o ciclo, desde o plantio e manejo até o mercado.
“Queremos promover a ampliação do conhecimento do bambu em todos os aspectos. Nesse sentido, há um esforço muito grande por parte do governo para que haja a utilização dessa fibra para comercialização, movimentando a economia no estado”, afirma Silvia Basso.
O inventário florestal diagnóstico do bambu faz parte da segunda fase do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre (PDSA).