Ortopedia e traumatologia são duas das maiores demandas do Hospital de Urgências e Emergências de Rio Branco (Huerb). O governo do Estado vem ao longo dos anos investindo no setor para garantir agilidade e resolutividade a fim de atender casos emergenciais de média e alta complexidades.
Resultado disso é o bom desempenho conseguido pelo hospital, especialmente após a implantação do novo fluxo prioritário para melhorar o atendimento e diminuir o tempo de espera dos pacientes. Cirurgias de trauma-ortopedia são realizadas de segunda a sexta-feira, além dos mutirões realizados nos fins de semana.
De acordo com a coordenadora do setor de neuro e ortopedia do Huerb, Graziela Souza, em apenas uma semana, de 24 a 31 de julho, 70 pacientes receberam alta, a maioria com agendamento cirúrgico.
“Com o novo fluxo regulado pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência [Samu], não há mais suspensão de cirurgias. Hoje temos uma média de 10 a 12 altas por dia de pacientes de ortopedia. Isso mostra o cuidado e o compromisso do governo com a saúde pública, que evoluiu tanto na oferta de serviços que até os pacientes da rede particular buscam nosso atendimento”, destaca.
Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), são quase 200 cirurgias ortopédicas realizadas mensalmente no Huerb. Ao todo, a unidade conta com 13 ortopedistas e o centro cirúrgico dispõe de quatro salas de cirurgias, sendo três de alta complexidade, com 29 leitos exclusivos para ortopedia.
Pablo Xavier passeava de muletas pelos corredores do hospital cumprimentado os funcionários. Lá, não tem um que não conheça a história do rapaz. O jovem de 22 anos fraturou os dois ossos da perna esquerda (tíbia e fíbula) jogando futebol com amigos, há cerca de dois meses. Simpático, ele conta que ficou entre a vida e a morte após ter tido uma embolia pulmonar, tendo sido entubado e ficado oito dias na UTI.
“Cheguei aqui com a perna quebrada, e de repente estava na UTI. Agradeço os cuidados de toda a equipe, o atendimento de excelência não só comigo, mas com minha família. Estou sendo acompanhado pelo ortopedista que está aguardando apenas o término do meu tratamento para realizar a cirurgia”, conta Xavier, que trabalha como leiturista da Eletrobras Acre.