[vc_row full_width=”stretch_row_content” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”295819″ css=”.vc_custom_1503609522986{margin-top: -250px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column el_class=”card” css=”.vc_custom_1503336412407{margin-top: -150px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading source=”post_title” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:left” google_fonts=”font_family:Ubuntu%3A300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]Nas ondas da frequência 1400 AM, que chegam aos lugares mais longínquos do Acre, a Difusora Acreana – também conhecida como “Voz das Selvas” – comemora 73 anos de fundação nesta sexta-feira, 25, com muita história para contar.
Na sua programação, ainda é possível ouvir diariamente, a partir das 13h, os famosos recados que os interioranos deixam aos parentes quando vêm para Rio Branco, por meio do programa Correspondente Difusora.
Zuleide Martins conhece muitas dessas historias. Ela atua há 32 anos recebendo os recados na recepção da rádio. “Tem de tudo. Gente que avisa que está bem ou nem tanto assim. Outros avisam quando voltam para casa. Muitas vezes, também, pedem para informarmos sobre mortes e datas de velório e enterro”, diz.
Ela ainda conta que sempre há mensagens excêntricas, como foi o caso de um senhor que pediu para que mandassem uma cobrança ao seu devedor: “Temos uma média de 10 a 20 recados por dia. Esse número chega a triplicar em datas festivas, como Dia dos Pais, das Mães, dos Namorados e Natal”.
Muitos locutores já passaram pelo estúdio, no Correspondente Difusora. Hoje, as mensagens são repassadas pelos locutores Edmar Bezerra e Reginaldo Cordeiro. “Eu me sinto honrado em estar na Difusora há 40 anos levando esses recados. Me sinto bem fazendo isso. Nossa forma de trabalhar com essas pessoas é falando exatamente da forma que eles pedem, sem corrigir possíveis erros de português ou com termos pouco conhecidos, pois sabemos que quem vai ouvir conseguirá entender”, diz Reginaldo.
Além dos mais antigos programas, outros mais recentes também fazem parte do dia a dia da emissora, como o Difusora Rural, Jornal Difusora, Gente em Debate, Espaço do Povo, Tarde de Emoções, É Cantando que a Gente se Entende, a Hora Milagrosa e Audiência Pública.
“É muito bom fazer parte dessa história tão bonita da Difusora, e quando recebemos ligações ou mensagem de ouvintes dizendo que estão gostando do que ouvem, é o feedback perfeito para continuarmos levando informações. Um dia, uma senhora com deficiência visual passou por mim e identificou minha voz, e me contou que não perdia meu programa. Foi muito gratificante saber disso”, diz o juiz Clóvis Augusto Alves, locutor do programa Audiência Pública, que está há 20 anos no ar.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”295867″ css=”.vc_custom_1503620025223{margin-top: -250px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column el_class=”card” css=”.vc_custom_1503336412407{margin-top: -150px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading text=”Programação nova” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:left” google_fonts=”font_family:Ubuntu%3A300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]Complementando o quadro de programação, novos programas em diversas narrativas foram lançados na rádio, tais como Nossa Cultura, Nossa Gente, Butiquim Difusora, Espaço Elas e RDA Eu e Você.
“Para nós, a interatividade com o ouvinte que liga, pede música, manda recado e desabafa com os radialistas é a essência da Difusora. Muitas mulheres, por exemplo, nos contam que ficam o dia todo cuidando da casa e ouvindo a programação, e que assim não se sentem sozinhas, pois ouvem do momento que acordam até a hora que vão dormir”, conta a administradora e radialista Francineide Dias.
Já o mais recente programa a entrar na ar, o RDA Eu e Você, comandado por Angela Vila Nova, surgiu com a proposta de levar entrevistas, enquetes, informativos e muita música “do jeito que o povo gosta: simples, acolhedor e interativo, sempre buscando atender a necessidade da população em questões informativas ou no entretenimento, buscando transformar a nossa realidade para melhor”, descreve a locutora.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”295868″ css=”.vc_custom_1503620117036{margin-top: -250px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column el_class=”card” css=”.vc_custom_1503336412407{margin-top: -150px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading text=”Reforma do prédio
” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:left” google_fonts=”font_family:Ubuntu%3A300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]Na última semana de 2016, o governador Tião Viana entregou o prédio da Difusora Acreana recuperado e reformado, mantendo os traços originais do ambiente que abriga um dos maiores símbolos da comunicação acreana. Mesmo diante da movimentação de solo na área causada pela enchente histórica de 2015, o governo optou por manter a Difusora no Centro de Rio Branco, por já ser um local de referência para a entrega de mensagens e interação com os ouvintes.
A obra, orçada em R$ 170 mil, investimento fruto de um esforço da gestão estadual, realizou um trabalho de engenharia para trocar o solo nas fundações do prédio e utilizar uma tecnologia que prolongue a vida útil da estrutura. Além disso, foi incluído um acesso para cadeirantes. A fachada e as edificações internas ganharam vida nova.
O museu do local, que arquiva itens como rádios antigos, vitrolas, discos, fotos e cartas recebidas de todo o mundo, também foi reformado e recebeu um novo nome: Alfredo Mubárac, em homenagem ao primeiro diretor artístico, responsável por estar à frente dos grandes programas de sucesso da rádio, tais como Correspondente Difusora, A Hora da Saudade e Ave Maria.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”295892″ css=”.vc_custom_1503633150560{margin-top: -250px !important;}”][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column el_class=”card” css=”.vc_custom_1503336412407{margin-top: -150px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading text=”Mais um pouco da história
” font_container=”tag:h2|font_size:40px|text_align:left” google_fonts=”font_family:Ubuntu%3A300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C500%2C500italic%2C700%2C700italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]Fundada em 1944, a Rádio Difusora Acreana é considerada patrimônio histórico e cultural do Acre. Por ser AM, sua programação não só chega aos lugares mais longínquos do estado, como também ultrapassa as fronteiras e chega em outas cidades do país e até mesmo do mundo.
A secretária de Comunicação do Estado, Andréa Zílio, reforça a importância da rádio para o Acre: “A Difusora é um patrimônio da sociedade acreana que não deve ser esquecida jamais, pois ela faz um papel muito importante de dialogar com o público, com o poder público e com as instituições de uma maneira muito cordial, com muita seriedade e responsabilidade, e isso tudo é feito por cada pessoa que trabalha no local e pelas que, de alguma maneira, contribuem com a história da rádio. Que venham outros aniversários, pois com certeza comemoraremos independente de onde estivermos”.
Atualmente, a emissora integra a Rede Pública de Comunicação do Acre.
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[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row_content”][vc_column][vc_text_separator title=”Texto de Marcia Moreira || Fotos de Alexandre Noronha e Diego Gurgel || Diagramação de Adaildo Neto”][/vc_column][/vc_row]