O reservatório da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Acrelândia passa por intervenções de aprofundamento do leito para ganhar mais volume de água. Sua capacidade saltará de 2,8 para 5 metros de profundidade.
As escavações e demais estruturações seguem num ritmo satisfatório, de acordo com o cronograma das obras executadas pelo governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa).
Nesta semana, a autarquia iniciou uma nova etapa de trabalho. Trata-se da captação de água de um açude que foi construído para dar suporte ao abastecimento durante o período das obras.
“O tempo de seca está prolongado, e como consequência, um dos açudes de onde captamos água apresenta um nível baixo, em torno de 1,20 metro no ponto mais profundo. E para evitar qualquer desabastecimento, iniciamos o bombeamento de água entre os mananciais”, informa o diretor de operações do Depasa, David Bussons.
Cerca de 400 metros de tubulações e a instalação de um motor-bomba já foram concluídos. A medida assegurará o fluxo contínuo do açude para a captação e distribuição de água, sem interferir no andamento das escavações.
“O abastecimento seguirá normalmente, com a intermitência de um dia para a região central, que compõe as instituições de ensino e hospitalar, e de dois dias para os demais bairros. No entanto, a parceria com a comunidade continua, para evitar qualquer forma de desperdício de água, pois a estiagem continua forte”, relata Bussons.
Outros investimentos
Os equipamentos e demais estruturas da nova ETA vieram de Santa Catarina, por via terrestre, para serem montados em Acrelândia. Com essa ação, a rede de abastecimento de Acrelândia aumentará sua oferta de 30 para 45 litros por segundo.
Cerca de R$ 4 milhões estão sendo investidos pela gestão estadual, em parceria com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), na melhoria do sistema de captação e de abastecimento.
Seca de 2016
Em setembro do ano passado, Acrelândia vivenciou uma grave seca, ocasionando a redução drástica no nível do açude que abastece a comunidade. Em alguns pontos o volume de água ficou menor que 20 centímetros.
Para evitar que a cidade ficasse desabastecida, o Depasa utilizou água de um açude particular, que fica ao lado da captação da ETA, e recebeu o auxílio da Defesa Civil Nacional para distribuir água tratada em carros-pipa para as comunidades.