O abastecimento de água contínuo é uma realidade no dia a dia das mais de 1.270 ligações ativas das residências da área urbana da cidade acreana de Assis Brasil, que fica na tríplice fronteira entre o Brasil, o Peru e a Bolívia.
Na casa de Raissandra Teixeira, moradora do bairro Nova Fronteira, o acesso ao recurso natural proporciona uma maior dinâmica nas tarefas domésticas, como a preparação dos alimentos, por exemplo.
“Com crianças em casa, temos que estar sempre preparando algo para alimentá-los, como leite, sucos, mingau e outras comidas, e tudo isso se precisa de água para fazer, algo que recebemos todos os dias e que ajuda a cuidar da nossa família e do nosso lar”, relata a mulher.
Neste intuito de melhorar cada vez mais o acesso à água tratada e consequentemente a qualidade de vida do município, que possui 6.863 habitantes, o governo do Acre realiza as obras de uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA) em Assis Brasil.
Uma parceria entre o governo estadual, por meio do Departamento do Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), investe R$ 1,16 milhão para o aumento da produção de 20 para 30 litros de água por segundo.
“Numa percepção de futuro, observando o crescimento da cidade e o avanço populacional, principalmente numa localidade de fronteira, foi detectado que o sistema de abastecimento precisava de uma reestruturação para manter o fornecimento de água de modo satisfatório as demandas”, destaca o diretor-presidente do Depasa, Edvaldo Magalhães.
O processo de instalação das estruturas físicas da nova ETA, que vieram de modo terrestre do estado de Santa Catarina, já foram instaladas. Os serviços de adequações para o funcionamento do novo sistema seguem em andamento, numa média de 80% de conclusão. A estimativa para a inauguração do novo sistema será para o fim de dezembro.
“Também efetuaremos a substituição de um flutuante existente na captação, além de destinar a atual ETA compacta de Assis Brasil para reforçar o aumento da produção de água de outro município”, informa o Biólogo do Depasa, Filogônio Cassiano Ribeiro.
Francicleia de Lima mora nas proximidades da central de abastecimento. Ela comenta que as grandes partes metálicas da nova ETA chamaram a atenção de quer reside ao redor.
“Inicialmente ficamos curiosos para entender do que se tratava, porém, conversando com os trabalhadores do Depasa, compreendemos que este investimento trará uma segurança de que por mais de a cidade de cresça, não sofreremos com a falta de água”, disse Lima.