Com o início do período de chuvas, o nível do Rio Acre apresenta constantes oscilações. Nesta semana, a marca de suas águas, em Rio Branco, oscilou entre 2 e 4 metros, registrando recuperação após os efeitos da estiagem.
“O Rio Acre começa a ganhar volume de água, fato que ainda exige um monitoramento e constantes adequações nos equipamentos para garantir a quantidade de água necessária à população, numa média de 1.400 litros/s para as mais de 55 mil ligações ativas”, destaca o superintendente do Depasa em Rio Branco, Miguel Félix.
O Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) segue com as ações descritas no plano de contingência para manter o fluxo de abastecimento e promover as alterações no processo de captação de água na capital. O atual formato do sistema de captação das Estações de Tratamento de Água (ETAs) funciona com configurações mistas e que serão mantidas até novas avaliações técnicas da autarquia.
“Tanto as tubulações quanto as bombas em balsas flutuantes sofrem alteração a cada elevação do rio, como exemplos as cinco bombas instaladas na ETA II e outra que está conectada na ETA I, também monitoramos o funcionamento de outra que está na torre de captação”, explica Miguel Félix.
Reforço no abastecimento
Recebendo apoio da Defesa Civil Estadual, o Depasa conta com o reforço de três caminhões-pipa, oriundos da parceria com o Ministério da Integração, após publicação do decreto de situação de emergência assinado em agosto pelo governador Tião Viana.
As vilas Santa Cecília, Liberdade, Adauto Frota e Manoel Marques, os ramais do Joca, Marizal, Panorama e o loteamento Santos Dumont, recebe essa ação emergencial para garantir o acesso à água para moradores que dependem exclusivamente de poços domiciliares, que secaram nessa época de seca.