Em curso de uma política de desenvolvimento sustentável, que visa a conservação da floresta, valoração do ativo ambiental, produção diversificada e justiça social, o governo de Tião Viana tem alcançado resultados socioeconômicos expressivos. O Acre é quarto estado do país com maior crescimento acumulado do Produto Interno Bruto (PIB), é o que aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No estudo, o Acre apresenta o aumento de 81,2% de sua economia entre 2002 e 2015. Tocantins aparece em primeiro lugar no ranking, com 112,1%, seguido de Mato Grosso (101,8%) e Piauí (84,4%). Em números, a unidade federativa acreana saiu de um PIB de R$ 2,971 bilhões em 2002 para R$ 13.622 bilhões em 2015.
O PIB representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada localidade, durante um período específico. E é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de quantificar a atividade econômica de uma região.
Localizado na Região Norte do país, o Acre tem superado uma das maiores crises econômicas, com investimentos direcionados para setor produtivo, e expansão da área industrial, ao mesmo tempo em que reduz o seu desmatamento ilegal, como aponta o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe) – diminuição de 34% do desmate no estado.
Márcio Veríssimo, secretário de Estado de Planejamento, explica como o governo tem alcançado os resultados. “O Acre possui um modelo de gestão inovadora que consegue ser sustentável e ao mesmo tempo distribuir renda. Também podemos contar como melhoria, além do PIB, a redução contínua do desmatamento e a saída da população da situação de extrema pobreza. Além disso, o governo direcionou mais de R$ 1 bilhão para obras de saneamento. O nosso objetivo é universalizar o acesso a esses benefícios”, salientou.
Produção diversificada
Com 87% de floresta nativa e produtiva, o Estado tem impulsionado uma produção diversificada, ocupando de maneira sustentável os 13% de áreas abertas. O uso sustentável dos produtos florestais posicionou o estado como o segundo maior produtor de castanha-do-brasil (IBGE 2016) – 8,7 mil toneladas comercializadas.
A consolidação de uma economia industrial, com distribuição de renda e inclusão social, tem agregado valor aos produtos florestais madeireiros e não madeireiros, como é caso da borracha, açaí, castanha e produtos fitoterápicos.
Em 2014, de acordo com o Acre em Números, o setor agropecuário foi responsável por 10,7% da economia acreana. A agricultura contribuiu com crescimento de 16,2%, enquanto a pecuária, com 5,2%, influenciada pelo aumento na produção de mandioca (32,0%) e de bovinos vivos (3,8%). Outro setor que registrou expansão foi a indústria, que aumentou 6% em termos reais, influenciada pelos resultados da indústria de transformação (11,7%) e da construção (4,4%).
Somente em 2017, o Estado aportou mais R$ 100 milhões na agricultura familiar, atendendo 15 mil famílias agrícolas diretamente. Até o fim de 2018, o governo vai destinar R$ 137 milhões no fomento às cadeias produtivas, assistência técnica, ações de mecanização e outros benefícios.