Mais 600 famílias de Rio Branco conquistaram na tarde desta quinta-feira, 27, o sonho de ter o título definitivo de sua propriedade. O governador Tião Viana realizou a entrega dos documentos na sede do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), comemorando o alcance de 44 mil títulos em todo o estado durante sua gestão, sendo considerado o governo que mais entregou títulos proporcionalmente no país.

Nesta etapa, em parceria com a prefeitura de Rio Branco, foram beneficiadas famílias dos bairros Luiz Israel de Lira II, Santa Inês, Vitória e Pedro Roseno. Além disso, só para janeiro de 2018, o programa de regularização fundiária do Acre pretende beneficiar mais três mil famílias em diversas cidades, chegando ao fim do ano com a impressionante marca de 60 mil títulos entregues em toda a gestão.

“Alegria do governo é coincidir essa entrega com o fim do ano, sendo como um presente de Natal para essas famílias. É o direito à propriedade que está instalado, e que elas façam bom uso. Essa não era uma política urbana do Acre, mas nós implantamos e alcançamos muitos resultados”, conta o governador Tião Viana.

O presidente do Iteracre, Glenilson Figueiredo, conta que, além da “certidão de nascimento” de uma propriedade, o título é a porta de entrada para outras políticas públicas, como, por exemplo, os financiamentos bancários e o direito garantido à herança.

“Estamos fazendo esse trabalho em mais 18 bairros de Rio Branco para começar a entregar já no começo de 2018. A regularização fundiária ganhou um volume de entregas muito grande graças aos esforços do governador Tião Viana e parceiros como o Ministério Público, cartórios e as próprias prefeituras”, ressalta Glenilson.

Emoção e cidadania

O título de propriedade é entregue gratuitamente pelo Estado aos cidadãos. Caso tivessem que pagar pelo processo de regularização fundiária, cada proprietário gastaria em média R$ 10 mil.

Entre as beneficiadas nesta entrega, encontramos Rosely Lira. Casada, residindo no mesmo lugar há 20 anos, com dois filhos, ela não escondeu a emoção de finalmente ter o documento que garante a propriedade para sua família.

“Hoje eu tenho um sentimento de realização. Porque foi uma busca que nossa comunidade teve junta, unida, buscando essa regularização das nossas casas. É um sentimento de missão cumprida. O governo nos apoiou, nos escutou e fez a regularização das nossas casas, e eu sou muito agradecida”, relata Rosely.

Morando hoje sozinha com a filha, Rafaela da Silva comemora que a casa onde vive há 14 anos agora é dela e será seguramente de sua filha, no futuro. “Hoje é um dia de felicidade. Com esse título posso dizer que minha propriedade é minha. A minha terra agora é minha. Se fosse para eu conseguir isso por meios meus mesmo, não dava. É muito caro. E com a ajuda do governo eu consegui.”

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