Nos primeiros dias de 2018, os moradores de Rio Branco têm convivido com um surto de conjuntivite. Caracterizada como uma inflamação na membrana que reveste a parte frontal dos olhos e o interior das pálpebras, a conjuntivite é bastante incômoda por provocar vermelhidão nos olhos, coceira dolorida, os olhos ficam constantemente lacrimejando e há dificuldades para enxergar.
Os centros de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) têm registrado um aumento considerável de notificações da doença.
De acordo com o médico Renan Nunes, existem dois tipos de conjuntivite e os aspectos da doença são bem parecidos. O que ajuda a diferenciá-los são os sintomas. Na viral, além da vermelhidão e do inchaço, há a sensação de areia e um forte lacrimejamento. Leva até duas semanas para a recuperação, e o tratamento pode ser feito com compressas de água fria e colírios.
No tipo bacteriano, a secreção e o inchaço são mais intensos. A vermelhidão nos olhos é comum, mas sem lacrimejamento frequente. Dura, em média, uma semana e o tratamento é à base de colírios e antibióticos
O profissional alerta ainda sobre os perigos da automedicação e a necessidade dos cuidados com a higiene. “A higiene ajuda a controlar o contágio e a evolução da conjuntivite. Qualquer que seja o caso, porém, é fundamental lavar os olhos e fazer compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico comprado em farmácias ou distribuído nos postos de saúde.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o tipo de conjuntivite”, explica Nunes.