Seja onde for ou qualquer que seja o desafio, salvar vidas é a maior das missões do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) da Segurança Pública, que há 11 anos desenvolve importante trabalho em todo o estado.
Bem treinada, a tripulação coleciona uma série de histórias bem sucedidas que foram possíveis com a intervenção do helicóptero Hárpia 01. Nesta semana, por exemplo, uma equipe foi acionada para fazer o resgate de um casal de idosos próximo ao Jordão.
O chamado não tratava apenas de um município distante, mas de um local de mata fechada. O acesso era difícil, já a vontade de salvar era maior. De acordo com o major da Polícia Militar do Acre (PMAC) e coordenador do Ciopaer, Samir Rogério, uma estrutura de operação precisou ser montada para o deslocamento da capital até o município. “E deu tudo certo no final, mais uma vez”, conta.
Do Jordão até o local, foram 40 quilômetros percorridos pelo casal, sendo quatro horas de barco e mais seis horas de caminhada entre subidas e descidas.
Segundo os relatos, tratara-se de uma atividade religiosa da qual participavam. Desidratados pela falta de alimentação, ficaram em meio à floresta, sem condições de retorno.
“Primeiro fizemos um sobrevoo na região, mas não conseguíamos identificar a área, que era bastante restrita e com quase nenhuma visibilidade, muito menos possibilidade de pouso. Até que avistamos uma clareira feita por uma equipe no meio da mata e conseguimos seguir com a missão de resgate”, explica o major.
Os idosos foram resgatados, submetidos a procedimentos médicos e entregues à família. Graças ao empenho da equipe, foi mais uma história com final feliz.
Outras ações
Visando a modernização das atividades operacionais da Segurança Pública, o Ciopaer foi instituído por meio do decreto estadual nº 4.564 para maximizar a otimização das ações aéreas do Acre, seja no patrulhamento policial ou na prestação de socorro e resgate aéreo.
Em 2017, foram mais de 160 horas de voo, entre patrulhamento, resgates, operações e defesa ambiental e outras ações.