No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, o Ministério Público do Acre (MPAC) abriu oficialmente sua programação nesta segunda-feira, 5. A instituição promoverá atividades como forma de homenagear, celebrar, confraternizar e também refletir sobre a importância da mulher na sociedade.
A programação foi aberta pela procuradora-geral de Justiça, Kátia Rejane, e contou com a presença de mulheres como a vice-governadora do Acre, Nazareth Araújo, a vice-prefeita, Socorro Neri, como também de outras mulheres representantes de instituições como a Polícia Federal, Procuradoria Geral do Estado, Universidade Federal do Acre, secretarias de estado e do município, entre outras.
Palestras, lançamento de campanhas, debates, sessões de filmes, atendimentos estéticos e atividades físicas oferecidos pelo Centro de Especialidades em Saúde (CES), bem como apresentações lúdico-culturais, são algumas das atividades que serão desenvolvidas durante o mês.
Kátia Rejane aproveitou também para lançar o selo comemorativo e a campanha “Falar para Empoderar”, de enfrentamento à violência doméstica, e fez a apresentação do Projeto Acolhimento Institucional, que acompanha mulheres em situação de violência doméstica.
Roda de conversa
A instituição também promoveu uma roda de conversa sobre “A conquista do espaço feminino nas instituições públicas”. Durante a conversa, Nazareth Araújo frisou que a violência contra as mulheres constitui uma das principais formas de violação dos seus direitos humanos, atingindo-as em seu direito à vida, à saúde e à integridade física.
“Apesar de ser um fenômeno que atinge grande parte das mulheres em diferentes partes do mundo, é necessário o envolvimento de todos para que possamos criar condições para levar à sociedade essa discussão, propor soluções para minimizar as dores das mulheres que sofrem violência e buscar mecanismos de controle social”, afirmou Nazareth Araújo.
A secretária de Políticas para Mulheres, Concita Maia, enfatizou que o estado precisa da união de todos para trabalhar as políticas de enfrentamento à violência contra a mulher. “Somente assim, com as instituições unidas e a sociedade civil, podemos fazer um enfrentamento eficiente e eficaz na construção de uma sociedade verdadeiramente saudável e harmoniosa, baseada no respeito às diferenças e em especial às mulheres.”