Professores, gestores e equipe pedagógica das escolas de ensino em tempo integral do Estado recebem formação pedagógica para iniciar o ano letivo de 2018. De acordo com a coordenadora Silzete Lima, só em Rio Branco, 100 profissionais estão sendo capacitados pela Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) e também por consultores enviados pelo Instituto de Corresponsabilidade pela Educação – ICE.
“Esta é uma formação inicial, onde é apresentado o modelo da escola de ensino de tempo integral. Esse é um primeiro momento, principalmente para os profissionais da escola de Brasileia, que estão conhecendo pela a primeira vez o formato do ensino em tempo integral”, disse Silzete.
A formação acontece simultaneamente em Cruzeiro do Sul, com os professores das escolas da cidade e também de Tarauacá. Para isso, outra equipe do ICE foi enviada ao município.
De acordo com a consultora do ICE, Ana Cláudia Gomes, o instituto é responsável por acompanhar, dar apoio e trabalhar o entendimento da implantação das escolas de ensino em tempo integral, bem como conhecer as metodologias que tiverem êxito ao longo desses primeiros anos e entender como a implantação do modelo está acontecendo pelo Brasil.
“O centro desse modelo de escola é o jovem e seu projeto de vida. A aula de matemática contribui para a formação acadêmica do aluno e também para a formação para a vida e as competências do século 21. O mesmo acontece com todas as demais matérias: garantir que as aulas estejam envolvidas com o jovem e seu projeto de vida”, explica a consultora.
Para o consultor de gestão do ICE Tadeu Veiga, os jovens que passam pelas escolas de tempo integral são o maior diferencial desse modelo de ensino.
“O diferencial são os resultados que a gente entrega para a sociedade, dentro da formação do jovem. O jovem que a gente entrega para a sociedade, esse é o diferencial. Se você conhecer um Jovem Protagonista da escola, você vai entender o que eu estou dizendo”.
A professora de Língua Portuguesa da escola Boa União, Márcia de Menezes, conta que trabalha há 14 anos na Educação do Estado. Sempre ensinando aos alunos do ensino médio, para ela, estar inserida no processo de implantação da escola de tempo integral no Acre, foi uma oportunidade.
“Foi uma experiência maravilhosa, porque foi um novo modelo de trabalho, e esse novo modelo nos aproxima mais do aluno, nos faz ter um contato mais direto tanto com eles e com os familiares. Esse é um modelo de ensino, no qual, nós acreanos, só temos a ganhar”, completa Menezes.