O governador Tião Viana se reuniu na tarde desta quarta-feira, 14, na Casa Civil, com os membros fundadores da Associação dos Criadores de Abelha do Alto Acre, primeira organização em todo o estado a trabalhar exclusivamente o mel.
A expectativa do governo do Estado é expandir a cadeia do mel em todo o Acre, saltando de 12 toneladas produzidas em 2017 para 25 toneladas este ano.
O governador Tião Viana priorizou a tentativa de conseguir um Serviço de Inspeção Federal (SIF) para o mel no Acre, com a possibilidade de uma indústria de beneficiamento do produto que seria montada ainda em sua gestão.
A coordenadora do programa do mel pela Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Maria Edna Costa, destaca: “A expectativa de ampliação do programa é muito boa. Nós tínhamos 800 famílias envolvidas no programa e hoje já contamos com 1.120 famílias”.
O presidente da Associação dos Criadores de Abelha do Alto Acre, Edivan Campos, conta que a ideia do grupo surgiu após a realização da primeira Feira do Mel em Brasileia, pelo governo do Estado, em que os produtores da região comercializaram com sucesso mais de 400 litros do produto.
Agora, contando inicialmente com 12 famílias produtoras, a ideia é avançar nas conquistas para os criadores de abelhas da região.
“Participando da feira nós percebemos que precisávamos nos organizar para na próxima estarmos muito melhor. Fundamos a Associação e queremos esse ano dobrar a produção de mel em nossas propriedades com o apoio do governo”, revela Edivan.
Cadeia produtiva do mel
O programa de incentivo à cadeia produtiva do mel está em funcionamento desde 2012, e já foram capacitadas quase 2 mil famílias de produtores rurais em todo o estado. Além disso, foram distribuídas mais de 6,6 mil caixas, para que essas famílias iniciassem a atividade de criação de abelhas.
Com esses resultados, a cadeia produtiva do mel se torna um grande elemento para conservação da Amazônia. Parte dos seus investimentos, no Acre, foram feitos pelo Programa REM (REDD for Early Movers – pioneiros na conservação), uma parceria do governo com o banco alemão KfW.