Com a certeza de que a informação é a maior parceira para a diminuição dos casos de sífilis, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), em parceria com a Universidade Federal do Acre (Ufac), realiza nesta terça-feira, 16, uma extensa programação como parte da Campanha Nacional de Combate à Sífilis.
A doença é causada por uma bactéria chamada Treponema Pallidum, que é geralmente transmitida por meio de contato sexual e entra no organismo via pequenos cortes presentes na pele ou nas membranas mucosas.
A sífilis também pode ser congênita, quando a mãe transmite a doença ao bebê durante a gestação.
Como evitar
O uso da camisinha nas relações sexuais é a forma mais eficaz de prevenir a sífilis. Por isso é tão importante a conscientização.
Nelson Guedes, gerente da Divisão de Infecções Sexualmente Transmissíveis/Aids da Sesacre, destaca sobre o evento: “É importante discutirmos sobre a doença, que infelizmente tem apresentado crescimento no número de infectados. Hoje, aqui na Ufac, iremos discutir junto com os acadêmicos de enfermagem, já que são futuros profissionais de saúde que atuarão com as pessoas nas unidades de saúde do estado”.
Quando diagnosticada de forma precoce, a sífilis não causa mais danos à saúde e o paciente se cura rapidamente. Em compensação, sem o tratamento adequado a doença pode evoluir e provocar complicações mais graves, como o aumento do risco de infecção por HIV e, nas mulheres, pode causar complicações na gravidez.
Os casos de sífilis têm aumentado em todo o Brasil. O Acre não é exceção. Mais de mil casos da doença foram registrados no estado no ano passado.
A parceria e a realização na Ufac tem um propósito: ajudar na capacitação daqueles que, em breve, vão estar atendendo os pacientes nos posto e centros de saúde.
Luana Araújo, acadêmica de enfermagem, ressalta que o evento é um momento para expandir o conhecimento, podendo entender mais sobre a doença. “Como acadêmicos de enfermagem, é necessário que saibamos mais sobre a doença. Durante essa atividade, buscamos ampliar os nossos olhares e chamar a atenção da população para que todos possam ter uma noção maior dessa doença.”