Médico especialista de Minas Gerais está no Acre para realização de diagnósticos
O governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, recebeu nesta sexta-feira, 5, mães e familiares de jovens que apresentaram reações adversas após, supostamente, receberem doses da vacina contra o HPV. Durante o encontro, o gestor apresentou o neurocirurgião Élcio Machado, profissional que já tratou de outros casos semelhantes e está em Rio Branco para prestar atendimento e aconselhar o melhor tratamento a ser feito.
“Na visita que fiz à Fundação Hospitalar, prometi que ajudaria vocês de alguma forma e aqui está a prova do meu compromisso. Trouxe, por conta própria, um dos maiores especialistas neste assunto para que possa ajudar essas meninas e meninos da melhorar maneira possível porque eles não podem esperar mais”, enfatizou Cameli.
O especialista disse que o principal objetivo dessa vinda ao estado é fazer o diagnóstico correto de cada caso e garantir que os jovens sejam encaminhados para locais que ofereçam o tratamento adequado.
“Fui chamado pelo governador para verificar o que está acontecendo com esses adolescentes, a nossa principal preocupação é buscar o diagnóstico correto para que possamos dar o encaminhamento para o começo do tratamento”, explicou Machado.
Jocinete dos Santos da Silva, mãe da jovem Karen Cristina, conta que a filha tomou a vacina há quase cinco anos. Segundo ela, a garota apresentou reações adversas, horas após receber a dose e que vê a situação da filha piorar a cada dia. Após o encontro com o médico especialista e o empenho da gestão em encontrar soluções para os casos, Jocinete conta que está confiante em dias melhores.
“Ninguém até hoje deu a atenção necessária para as nossas filhas. Quero deixar o meu agradecimento ao governador Gladson Cameli porque foi o único que se interessou pela causa e quer nos ajudar de qualquer forma. Voltamos a ter a esperança que tínhamos perdido”, relatou.
Seis meninas serão atendidas pelo neurocirurgião Élcio Machado até este sábado, 6. Os casos mais graves serão encaminhados para outras cidades do país para o início do tratamento específico. O mesmo será feito com os outros 50 casos que surgiram no Acre desde 2014, ano em que a vacinação foi incluída na Rede Pública de Saúde.