Servir e proteger. Essa é a maior missão do Centro Integrado de Operações Especiais (Ciopaer) da Segurança Pública do Acre. E assim aconteceu na tarde desta sexta-feira, 12, quando o helicóptero Harpia 01 realizou o primeiro transporte aéreo de paciente. O paciente, de apenas três anos de idade foi vítima de um atropelamento e precisou ser transferido com urgência do Hospital de Brasileia para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).
O transporte do paciente durou cerca de 45 minutos de Brasileia até o quartel do 7º Batalhão de Engenharia de Construção (7º BEC). Do batalhão, a criança foi conduzida pela ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o Huerb para atendimento e procedimentos necessários.
De acordo com o comandante do Ciopaer, Coronel Cleiton, após a renovação do convênio com o Samu, esta foi a primeira operação de transporte aéreo de paciente realizada pelo Harpia 01. Ele afirmou que a utilização da aeronave “é fundamental para que as ações de saúde sejam aceleradas. Temos uma condição de difícil acesso. Na região do Alto Acre, as unidades hospitalares requerem apoio de Rio Branco com alguma constância”, disse.
“Em 45 minutos a gente tirou o paciente de Epitaciolândia e estamos colocando aqui numa condição de melhor triagem, melhor acompanhamento médico. É fundamental para o cidadão poder contar com esse serviço prestado pelo estado, eu acredito que reforça a confiança do povo acreano e a esperança de que dias melhores estão chegando”, afirmou o Coronel.
O coordenado do Samu, Pedro Pascoal, explicou que o Hospital de Brasileia acionou serviço de urgência por volta das 11h30, informando a situação do paciente, que devido a um atropelamento, estava com suspeitas de ruptura de órgãos internos do abdômen. “A criança teve que fazer uma transfusão de sangue antes do transporte. O quadro foi bem conduzido e a criança foi bem estabilizada, para que fosse feita essa remoção de urgência de uma forma mais segura” ressaltou.
Para o médico que acompanhou a ocorrência, Dr. Antonio Castro, era de fundamental importância que o paciente tivesse um transporte rápido para Rio Branco, tendo em vista que por vias terrestres a viagem duraria cerca de três horas. “Chegamos em 40 minutos em Brasileia, gastamos apenas 15 minutos para estabilizar o paciente e colocá-lo na aeronave, mais 45 minutos de volta. Foi praticamente duas horas para ir e voltar. Isso é uma economia de tempo enorme, que faz toda diferença para o paciente. Esse é um recurso muito bem utilizado”, concluiu.