A comunidade da Cidade do Povo está sendo atendida com oficinas de atividades culturais em dança, música e teatro, por meio do projeto executado pelo governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Infraestrutura e do Desenvolvimento Urbano (Seinfra), em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF).
Planejado e executado pela Seinfra, via setor de Habitação e financiado pela CEF, o projeto proporciona para comunidades carentes o acesso ao lazer, entretenimento e interação social, por meio de atividades culturais gratuitas de qualidade.
Para tanto, foram profissionais capacitados para ministrar as oficinas em teatro, música e dança nos ritmos de axé, forró e carimbó. A equipe da Divisão Social, que compõe o Departamento de Habitação da Seinfra, identificou por meio de pesquisas que a escola Campos Pereira era o local adequado para desenvolver as atividades culturais.
Durante toda a terça-feira, 9, os instrutores, alunos participantes do projeto e pessoas da comunidade se alternaram na programação de encerramento do primeiro módulo. As apresentações diversificadas nas modalidades ministradas, demostraram, na prática, os resultados do que foi ensinado em um mês de curso.
Na apresentação da equipe de carimbó, toda desenvoltura do grupo de adolescentes que conheceu o ritmo nas aulas ministradas pela professora Camila Cabeça e se apaixonaram pela dança até então desconhecida por elas.
“Muito bacana a gente ter essa opção de conhecer arte, aqui, de graça, na nossa comunidade. O carimbó, que nem imaginava existir, o ritmo, as roupas, tudo é apaixonante”, reconheceu Sâmia Castro.
A quantidade de participantes do primeiro módulo se alternou nos turnos da manhã e tarde, com estimativas para mais de 50 pessoas, pois é comum a migração de uma turma para outra, até chegar a uma afinidade artística, de um público-alvo que também se alternou, entre crianças, jovens, adultos e até idosos.
Segundo a professora Camila Cabeça, o mais positivo é constatar, na prática, o poder público criando oportunidade de proporcionar conhecimento da cultura afro-brasileira, a arte da dança popular e conhecer a realidade de outras pessoas das comunidades. “Espero que esse projeto tenha cada vez mais expansão, que vá até o final do processo, pois quebra paradigmas que é impossível desenvolver atividades frutíferas e potentes na Cidade do Povo”.
As inscrições para o segundo módulo já estão sendo realizadas na própria escola, no período de 8 às 11 horas e assim como no primeiro, qualquer pessoa da comunidade pode aderir ao projeto cultural, inclusive os participantes da primeira etapa que já demonstraram interesse em continuar.