O Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), tem realizado uma série de articulações para o enfrentamento do desmatamento na região, buscando, inclusive, o diálogo e a aproximação com os produtores rurais.
Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Israel Milani, o Governo do Estado tem oferecido opções de regularização e políticas públicas alternativas, além da geração de emprego e renda.
“Importante destacar que o Estado do Acre nestes sete meses de gestão vem realizando diagnóstico da situação encontrada nas Florestas Públicas sob sua gestão, uma vez que detectou problemas severos na gestão destas Unidades oriundos já da gestão anterior, como as invasões destas áreas, por exemplo”, afirmou.
O secretário lembrou e garantiu que a Sema está atenta a situação, tanto que já possui planos de ação em conjunto com os órgãos de comando e controle, a exemplo do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) e o Centro Integrado de Operações Especiais (Ciopaer), a fim de coibir desmatamento ilegal.
“As ações já foram iniciadas. Aliado às práticas de controle e monitoramento, o Estado do Acre, por meio do Programa de Regularização Ambiental, capitaneado pela Sema, tem levado ao pequeno e médio produtor a oportunidade de regularizar sua propriedade, com opções de renda, adotando sistemas agroflorestais diversificados”, disse Israel.
Outro ponto importante é que nas florestas públicas estaduais (Rio Gregório, Mogno, Rio Liberdade, Afluente e Antimary), o fomento ao manejo madeireiro e não madeireiro, além das concessões florestais vão beneficiar mais de 400 famílias. Com a modernização de processos e fluxos, o licenciamento tornou-se mais ágil e desburocratizado para facilitar os trâmites no Imac.
Aproximadamente 1.080 famílias de produtores rurais poderão ainda contar com o suporte técnico da Sema, através dos Planos de Desenvolvimento Comunitário. Além disso, a revisão do Zoneamento Ecológico e Econômico – ZEE – fase III, permitirá o acesso dos empresários do agronegócio ao seguro agrícola, facilitado pelo zoneamento de risco climático e zoneamento edafoclimático (relativo ao clima e ao solo).