O Colégio Militar Dom Pedro II lançou, na manhã desta terça-feira, 15, o projeto Mediação de Conflitos na Escola – Proteção e Inclusão de Vulneráveis, em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJ/AC). O projeto será acompanhado e orientado pela juíza Maha Kouzi e visa resolver conflitos dentro da escola.
Participaram do lançamento: desembargador Francisco Djalma, Desembargadora Eva Evangelista, desembargadora Waldirene Cordeiro, professora Denise dos Santos, representando o secretário de Educação Mauro Sérgio Cruz, coronel Charles, representando o Comando Geral do Corpo de Bombeiros, professores, alunos e toda a comunidade escolar.
A equipe gestora foi mentora do projeto, com a participação de pais, professores e alunos. O lançamento aconteceu em clima de festa para a comunidade escolar, onde homenageou os professores da escola pela passagem do dia dos mestres, com apresentações do coral do Dom Pedro II.
O projeto Mediação de Conflitos, objetiva criar mediadores dentro das escolas para que esses mediadores possam resolver conflitos dentro das escolas e que as crianças sejam esclarecidas sobre todos os tipos de violência, de que forma elas podem se defender e de que forma elas podem pacificar o ambiente da casa, o ambiente social, e, por fim, o ambiente escolar.
O projeto teve o nome inicial semeando o respeito, é uma parceria com o TJ e dentro do Tribunal de Justiça ele é caracterizado como mediação em conflitos nas escolas e trata da proteção e inclusão de vulneráveis.
“Estaremos todos os dias com a escola, somos parceiros nesse projeto que conta com o envolvimento das pessoas para transformação a partir das famílias para se tornarem melhores pessoas, melhores cidadãos. Mediação é a resolução de conflitos. Muitos gostariam de estar aqui, mas não foram selecionados. Os alunos, os pais, a direção e a escola como um todo estão de parabéns”, comentou a desembargadora Eva Evangelista.
“Nós precisamos de parceiros para que possamos promover uma orientação integral. A ajuda e o apoio do Tribunal de Justiça para a escola veio como cooperação entre as instituições e a comunidade escolar. Nós teremos também aqui, no ambiente escolar, momentos de interação onde será levado para fora da escola, para a comunidade, para as suas casas. Nós construímos o ambiente escolar e pode melhorar a interação entre os professores, alunos, direção da escola e comunidade”, citou a professora Denise dos Santos, chefe da Diretoria de Ensino da SEE.
A coordenadora de Ensino do Dom Pedro II, Angélica Batista, explica “Os mediadores são pais, quase todos os professores, alunos representantes de cada turma, são as crianças que se destacam por saber mediar, saber conversar, eles são selecionados nesse critério, eles são multiplicadores do que o TJ vai trazer para a escola à luz das leis, até que ponto a escola pode intervir em questão de conflitos. Futuramente, esperamos que muitos membros da sociedade também se sintam representados”, finalizou a coordenadora.
A iniciativa estimula, ainda, a comunidade escolar a desenvolver mecanismos próprios de resolução de conflitos, por meio do diálogo, participação social e efetivação dos direitos humanos, promovendo o fortalecimento de ações afirmativas.