Maria Eduarda Azevedo Fernandes é dessas alunas que estão acima da média. Tem seus méritos próprios. Mas eles não iriam mais longe se não houvesse também uma política educacional do Governo do Estado que incentivasse seus estudos e mostrasse o caminho para os melhores resultados.
E a combinação desses dois fatores fizeram com que ela ficasse em primeiro lugar, em toda a região Norte, na Olimpíada de Inglês realizada pela EduSim, uma empresa especializada em assistência digital para o ensino da língua inglesa.
Aos 14 anos, ela está concluindo o nono ano do ensino fundamental, no Colégio de Aplicação, e o quarto módulo de Inglês, no Centro de Estudo de Línguas (CEL), que é administrado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE).
Como premiação do resultado, ela recebeu, além do certificado, também um celular e um curso de um mês com tutores da própria empresa. Mas, ela não quer ficar por aí. No ano passado, ela participou da Olimpíada Brasileira de Informática, quando se classificou para a fase nacional e, no ano que vem, pretende se candidatar no Projeto Jovem Embaixadora. “Já vou estar no ensino médio e poderei concorrer”, diz.
“Quando soube do resultado da Olimpíada de Inglês fiquei muito feliz. Particularmente, esperava ficar em terceiro ou segundo lugar, mas, ficar em primeiro lugar na região Norte, realmente foi uma surpresa para mim, não esperava esse resultado nesse momento”, comemorou.
No que depender do CEL, ela terá fluência em inglês em breve e, no que depender dos seus próprios esforços, estudará Engenharia Aeronáutica em uma das melhores escolas de formação superior do país, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), localizado na cidade de São José dos Campos, no estado de São Paulo.
Atualmente, seu professor é o Aurivan Guimarães. Ele confirma os bons resultados de Maria Eduarda. “Em sala de aula ela é muito participativa, ajuda muitos seus colegas de sala”. Em relação à metodologia de ensino do CEL, diz que o grande diferencial se deve ao fato de ser focado na comunicação. “Nas escolas, o foco é na gramática. Aqui não, focamos na comunicação e os alunos se desenvolvem mais”, compara.