Em visita ao Acre nesta segunda-feira, 18, para uma série de importantes anúncios na área de segurança pública, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, realizou uma entrevista coletiva na frente do Palácio Rio Branco, onde ao lado do governador Gladson Cameli, destacou a importância de investimentos no setor principalmente pelo estado ser região de fronteira.
“O estado do Acre é estratégico em vários aspectos, mas também no âmbito da segurança pública, por fazer fronteira que constituem, embora tenham esforços para diminuir, produtores relevantes, principalmente de cocaína, de drogas acabam utilizando o território brasileiro não só para venda, como eventualmente para transportar para outros países. O governo federal tem uma política de melhoria da vigilância das fronteiras o que parte da política de integração entre as forças públicas”, destaca Sérgio Moro.
Ainda sobre o combate ao crime organizado e drogas, o ministro destacou o trabalho ostensivo nas fronteiras com o Programa Vigia que conta com operações no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A ação tem sido expandida para outros estados nos últimos meses, com o lançamento do Vigia em Cruzeiro do Sul ainda nesta segunda-feira.
“Entre os projetos temos um Centro Integrado de Operações de Fronteira. Estamos criando o primeiro Centro em Foz do Iguaçu, que é estratégico na tríplice fronteira e temos o programa Vigia, através do qual temos desenvolvido o projeto Hórus, e que tem resultados extremamente relevantes em combate ao contrabando”, reforçou.
O ministro da Justiça e Segurança Pública afirmou que é preciso evitar retrocessos no combate à corrupção. E que o combate ostensivo é o caminho de maior investimento no momento, criando um ambiente seguro para cidadãos, empresas e governo, trazendo de volta a sensação de segurança ao povo brasileiro, principalmente ao acreano, que viu as taxas de criminalidade no estado disparar nos últimos anos.
“Não temos dúvida que é importante sim aumentar a eficiência do estado em investigação, processo e prisão, com fisco contra as organizações criminosas. Elas são responsáveis por boa parte da violência, especialmente nas regiões metropolitanas e também na área de fronteira. Essa tem sido a política firme do governo Bolsonaro”, finalizou.