Uma parceria envolvendo o Governo do Estado do Acre, por meio do Departamento de Estradas e Rodagens, Infraestrutura Hidroviária e Aeroviária do Acre (Deracre) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a comunidade, possibilitou a realização de manutenção em alguns ramais localizados no entorno da Estrada AC-90, mais conhecida como Transacreana. Durante a operação, resíduos asfálticos retirados da BR-364 são reaproveitados e utilizados para dar mais qualidade aos ramais, ou seja, usado para impermeabilizar.
Para a realização da parceria, o Deracre forneceu equipamentos e pessoal, enquanto o Dnit entrou com o material e a comunidade com 1.330 litros de combustível.
De acordo com o presidente do Deracre, Ronan Fonseca, o material é um ótimo impermeabilizante que impede que as águas provenientes das chuvas penetrem imediatamente no solo e provoquem erosões no leito das localidades.
“Esse material oferece uma qualidade melhor nesse trabalho que estamos realizando. Para conseguirmos eliminar esses pontos críticos, quando terminar a limpeza, já pode aplicar o material em seguida, e ele consegue dar uma estabilidade boa ao ramal. Então acabamos eliminando os pontos críticos. Nesse período de inverno, nós vamos manter essa equipe trabalhando direto na recuperação desses locais. O que puder ser feito para garantir o direito de ir vir da população iremos permanecer fazendo”, explica Fonseca.
O superintendente do Dnit, Carlos Moraes, explicou que o material fresado, oriundo dos reparos das rodovias, é doado para instituições sérias, que façam a aplicação e que isso reverta em benefício para a coletividade. “O Deracre é um parceiro e está dando uma destinação adequada nas estradas vicinais do estado para contemplar aqueles ramais que atendem escolas, escoamento de produção e que tenham um maior número de pessoas. Ficamos satisfeitos em saber que esse material esteja tendo a destinação correta”.
Várias carradas do material já foram espalhados pelos ramais, o que irá garantir a escoação da produção de hortaliças para abastecer Rio Branco, como também de transporte do leite e do gado de corte para os frigoríficos.
Os primeiros dados levantados já dão conta de que até agora foram beneficiadas as comunidades do Barro Alto, Riozinho, Carão e o entorno da penitenciária.