Com o fluxo migratório e os principais problemas que afetam a economia de todos os países, migrantes, em sua maioria haitianos, entraram no Acre esta semana, e a Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres (SEASDHM) está auxiliando com apoio técnico, assistência social, além da entrega de mantimentos.
Cerca de 180 migrantes haitianos, paquistaneses, senegaleses e angolanos chegaram ao município de Assis Brasil vindos do sul e sudeste do Brasil. No Acre buscam facilidades para sair da fronteira. O foco principal é o Peru e em seguida o México, mas esbarram na barreira com o fechamento das fronteiras devido à pandemia da Covid-19.
“O Estado está auxiliando diretamente o município em como deve proceder com suas ações. Além do envio de 100 sacolões e 250 colchões que garantam o mínimo de bem-estar a essas pessoas”, salientou a secretária de estado Claire Cameli.
O suporte consiste na distribuição dos migrantes por abrigos, distribuição de mantimentos, colchões, e medidas socioassistenciais.
A fronteira entre Acre, Peru e Bolívia está fechada, por isso os migrantes se aglomeram no município de Assis Brasil. “Nesse momento é importante termos consciência das restrições, inclusive de descolamento, para evitar a proliferação do coronavírus”, destacou a diretora de Direitos Humanos, Francisca Brito.