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Saiba quais são os critérios para análise dos casos de Covid-19 no Acre – Noticias do Acre
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A triagem

Saiba quais são os critérios para análise dos casos de Covid-19 no Acre

Entenda como é feito os testes nas unidades de referência e quais os padrões adotados pelos profissionais

O Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) considera três situações para que os profissionais de Saúde possam avaliar se a pessoa deve mesmo fazer os testes para a doença nas unidades de referência, seja a UPA do Segundo Distrito ou o Pronto-Socorro de Rio Branco.

Simulação de coleta de amostras para testes de coronavírus no Pronto-Socorro de Rio Branco; nem todo mundo precisa Foto: Junior Aguiar/Secom

Na UPA do Segundo Distrito, essa triagem é feita, inicialmente pelos enfermeiros com base nas informações do paciente. Depois, a pessoa que será submetida ao teste é levada a um médico que voltará a avaliá-la para verificar se realmente ela precisa fazer o procedimento.

Profissionais da UPA do Segundo Distrito em horário de trabalho; local é referência para os atendimentos de pessoas com suspeitas de contágio por coronavírus Foto: Odair Leal/Secom

As três situações para o diagnóstico

1 – Caso suspeito de doença pela Covid-19

Situação 1

VIAJANTE: Pessoa que apresente febre. E pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de oxigênio abaixo de 95%, sinais de cianose [falta de oxigenação, quando lábios e unhas começam a ficar roxos], batimento de asa de nariz [é o alargamento da abertura das narinas durante a respiração], tiragem intercostal [movimento de retração da musculatura entre as costelas durante a inspiração] e dispneia [dificuldade de respirar caracterizada por respiração rápida e curta]. E com histórico de viagem para país com transmissão sustentada ou área com transmissão local nos últimos 14 dias;

Profissionais de Saúde do Pronto-Socorro em simulação da atendimento de paciente suspeito de ter contraído coronavírus Foto: Junior Aguiar/Secom

Situação 2

CONTATO PRÓXIMO: Pessoa que apresente febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de oxigênio abaixo que 95%, sinais de cianose [falta de oxigenação, quando lábios e unhas começam a ficar roxos], batimento de asa de nariz [alargamento da abertura das narinas durante a respiração],  tiragem intercostal [movimento de retração da musculatura entre as costelas durante a inspiração] e dispneia [dificuldade de respirar caracterizada por respiração rápida e curta]. E histórico de contato com caso suspeito ou confirmado para Covide-19, nos últimos 14 dias;

 

Simulação de coleta de amostras para testes de coronavírus no Pronto-Socorro de Rio Branco; nem todo mundo precisa Foto: Junior Aguiar/Secom

2 – Caso provável de doença pela Covid-19

Situação 3

CONTATO DOMICILIAR: Pessoa que manteve contato domiciliar com caso confirmado por Covid-19 nos últimos 14 dias. E que apresente febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de oxigênio menor que 95%, sinais de cianose [falta de oxigenação, quando lábios e unhas começam a ficar roxos],  batimento de asa de nariz [alargamento da abertura das narinas durante a respiração],  tiragem intercostal [movimento de retração da musculatura entre as costelas durante a inspiração] e dispneia [dificuldade de respirar caracterizada por respiração rápida e curta]. Outros sinais e sintomas inespecíficos como: fadiga, mialgia/artralgia [dor muscular e dor nas articulações], dor de cabeça, calafrios, manchas vermelhas pelo corpo, gânglios linfáticos aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência.

Como é a rotina dos testes na UPA

Na tarde desta segunda-feira, de cerca de 50 pessoas que se deslocaram para a UPA para fazer os testes, apenas 1o realmente testaram para coronavírus, segundo a gerente-geral Dora Vitorino. As demais foram aconselhadas a retornar para casa porque não se enquadravam como casos suspeitos, segundo o critério médico com base nos protocolos da Sesacre e da Organização Mundial da Saúde.

Militares do Exército Brasileiro aguardam para fazer os exames de coronavírus na UPA do Segundo Distrito Foto: Odair Leal/Secom

“O que vem acontecendo com muita frequência é que as pessoas chegam com muito medo, algumas muito ansiosas e acreditando terem pego o vírus. Algumas mencionam que estão sentindo todos os sintomas da doença, mas logo percebem que não vão fazer os testes ao serem examinadas na segunda fase da triagem, com o nosso médico”, explica a gerente da UPA do Segundo Distrito.

Na manhã desta segunda, ao menos 35 kits de testes estavam disponíveis na UPA. Outros 30 chegaram na parte da tarde.

Mulher anda nas ruas de Rio Branco de luva e máscara; recomendação é sair de casa somente se for extremamente necessário Foto: Odair Leal/Secom

 


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