O Hospital Dermatológico de Cruzeiro deverá se tornar uma das unidades de saúde referência naquela região para receber possíveis infectados por coronavírus. O hospital existe há pelos menos 50 anos, com uma construção de 2,5 mil metros quadrados de arquitetura inteiramente alemã que pertencia à Igreja Católica, mas que passou para a tutela do Estado.
Uma frente ampla composta pelas secretarias de Estado de Educação (SEE), de Saúde (Sesacre), de Infraestrutura (Seinfra), de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), além do Deracre e Depasa, está atuando para que o hospital fique pronto em poucos dias, a partir de uma mini-reforma.
O Secretário de Infraestrutura, Ítalo Medeiros, declarou que “a pretensão do Estado era realizar uma obra nas instalações do hospital, mas devido às circunstâncias atuais envolvendo o coronavírus, foi preciso cancelar a missão”.
Porém, a unidade precisava entrar em funcionamento e para isso foi iniciada uma obra emergencial de formas a deixá-la apta para receber os pacientes infectados com o vírus. Uma equipe de profissionais do próprio Estado foi montada para ser enviada ao município e ali, juntamente com os empresários locais, darem início a uma mini-reforma no Hospital Dermatológico.
Incluído nessa frente ampla integrada está o Deracre, que enviou ao município a diretora de Planejamento Lana Vaz; o diretor de Operações, Tony Roque e ainda o engenheiro Ivo Wiciuk. Os diretores estão acompanhando de perto a execução dos trabalhos pelos profissionais que estão no local, como eletricista, pedreiro, pintores, engenheiro e arquiteto.
O Deracre disponibilizou para as obras dois veículos leves de apoio e um caminhão carga seca. Segundo a arquiteta Lana Vaz, a equipe tem como missão a pintura das paredes internas das enfermarias e banheiros, instalação de luminárias mais eficientes nas enfermarias, revisão das tomadas, recuperação de calçadas internas, troca de telhas danificadas na cobertura, troca de fechaduras danificadas e recuperação de janelas quebradas.