No momento em que o mundo enfrenta uma pandemia, a rotina dos profissionais de saúde já não é mais a mesma. São médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de saúde que estão na linha de frente do problema e passam mais tempo se revezando em atendimento dentro dos hospitais do que com a própria família.
O risco de contrair a doença tratando de pacientes infectados é altíssimo e para o Estado, é de suma importância protegê-los. Só no mês de abril, o governo, através da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), distribuiu em municípios do interior, 84.521 tipos de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), entre eles luvas, máscaras tipo N95 e cirúrgicas, aventais, óculos de proteção, toucas, sapatilhas, além de álcool em gel.
As distribuições de materiais são feitas semanalmente ou de acordo com a necessidade de cada hospital. “Sabemos que os desafios são muitos, o momento é crítico e precisamos unir esforços. Nossas equipes estão atentas, trabalhando muito para que nada falte aos profissionais de saúde. Se acaso acontecer, o profissional deve procurar a direção do hospital e fazer o pedido junto à Central de Material Médico-Hospitalar”, enfatizou Alysson Bestene, secretário estadual de Saúde.
Desde que começaram os registros de pessoas infectadas em todo o Brasil, mais precisamente entre final de fevereiro e o mês de março, os estados tiveram dificuldade para a compra desses materiais, bem como insumos e equipamentos de UTI. Contudo houve um esforço dos gestores e o apoio de instituições como a Universidade Federal do Acre (Ufac), que garantiram o abastecimento com a confecção do material.
Atualmente o almoxarifado da Secretaria de Estado de Saúde se mantém abastecido. Desde a primeira semana deste mês de maio, os hospitais da região do Juruá, Purus, Alto e Baixo Acre, já receberam novas remessas de equipamentos, materiais e insumos.
“Nós da secretária temos consciência do quanto precisamos desses profissionais neste momento, e não é de nosso interesse perdê-los ou afastá-los. São pessoas que estão na linha de frente e precisamos de seus serviços, para isso entendemos que devemos protegê-los e dar segurança ao tipo de trabalho desempenhado. Asseguramos manter o abastecimento de forma regular nos hospitais e ainda que não faltará equipamentos aos profissionais do serviço público de saúde. Esta é orientação do nosso governador, do secretário Alysson Bestene e além de tudo, obrigação nossa”, ressalta Rossana Spiguel, gerente interina da Divisão de Material Médico-Hospitalar e Assistência Farmacêutica.