Estratégias das missões envolve uso de drones e sobrevoos. Multas aplicadas por irregularidades nas Unidades de Conservação (UCs) ultrapassa R$ 850 mil
Nas duas últimas missões, cujo principal objetivo é fiscalizar e punir crimes ambientais, que estão sendo realizadas nas Floresta Estadual do Antimary e no Complexo de Florestas do Rio Gregório (CFERG), sete pessoas foram presas, mais de 20 foram notificadas e as multas aplicadas somam mais de R$ 300 mil. Equipes do Meio Ambiente e Segurança estão em campo e além das informações georreferenciadas do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), contam com monitoramento aéreo com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).
Desde a criação do Comitê de Ações Integradas de Meio Ambiente, por meio do Decreto 5.866 assinado pelo governador Gladson Cameli e publicado em abril de 2020, a articulação para coibir os crimes ambientais nas Unidades de Conservação (UCs) foram intensificadas.
No mês de junho deste ano, nas operações realizadas nas florestas estaduais do Rio Gregório e Afluente, 81 pessoas foram notificadas por ocupações irregulares e o valor total das multas aplicadas ultrapassou R$ 550 mil (confira matéria). O Ciopaer está contribuindo com os sobrevoos para identificar as aberturas de clareiras distantes.
Além dos gestores das UCs, que são técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), as missões contam ainda com equipes do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) da Polícia Militar (PMAC) e do Corpo de Bombeiros (CBMAC).
No Antimary, sete pessoas foram conduzidas para a delegacia, três por invasão, uma por derrubada e nas proximidades da floresta, mais três foram conduzidas por porte ilegal de arma. “É um trabalho contínuo e que exige a presença constante das forças policiais e do órgão de fiscalização ambiental”, disse o comandante do BPA, Kleison Albuquerque.
A equipe do BPA conta com novos equipamentos para auxiliar nas ações de inteligência, com destaque para os aparelhos remotamente pilotados, popularmente conhecidos como drones. A doação dos equipamentos foi feita pela WWF-Brasil.
As atividades de fiscalização e repressão contra crimes ambientais nas Unidades de Conservação estaduais no Acre estão sendo realizadas pelo governo com recursos do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (Proser /BIRD), do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre (PDSA II/BID) e do Programa REM Fase II – Reino Unido (BEIS) e Cooperação Financeira Alemã (KfW).
No Parque Estadual Chandless, a missão conta ainda com apoio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia, do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (ARPA/Funbio). Devido a situação de pandemia, todos das equipes das missões têm realizado testes de Covid-19.
Conheça mais sobre as UCs estaduais no link: http://sema.acre.gov.br/divisao-de-areas-naturais-protegidas-e-biodiversidade/