O governo do Estado, por meio do Departamento Estadual de Água e Saneamento (Depasa) e Defesa Civil Estadual, em operação conjunta com a Prefeitura de Feijó, iniciou essa semana ação emergencial para levar água potável às comunidades indígenas das aldeias Paruá, Paredão e Belo Monte, nos arredores do município de Feijó.
As aldeias, que contam com sistema de abastecimento por poços, estão inundadas pela cheia do Envira. Com os poços submersos, as comunidades acabaram ficando sem água própria para o consumo humano. A Defesa Civil Estadual, que monitora o movimento das águas e acompanha o atendimento às famílias da região, logo entrou em ação e pediu reforços para continuar garantindo atenção básica aos habitantes das aldeias alagadas.
Na quarta-feira, 17, a ação de governo mobilizou equipes da Defesa Civil do Estado e Departamento Estadual de água e Saneamento (Depasa). A primeira operação garantiu às comunidades alagadas 3,5 mil litros de água tratada e produtos químicos para tratamento da água no local. Para transportar a água e os insumos foi necessário utilizar barcos e navegar um hora pelo Envira. Hoje, a equipe formada por dez pessoas repete a operação. “A mobilização continuará até que as águas baixem e a situação volte à normalidade”, informou o gerente do Depasa em Feijó, Júnior Silva.
Abastecimento
Para a presidente do Depasa, Waleska Dessotti, a situação de emergência requer atenção. Se em período de estiagem, o esforço é para garantir a captação com o nível dos rios baixo, na estação chuvosa, com o rios cheios, é preciso redobrar o cuidado com as tubulações e garantir o abastecimento também nas áreas alagadas. “Atendendo recomendação do governador Gladson Cameli, nesse momento de pandemia nos mobilizamos em várias frentes de serviço”, informou a presidente do Depasa, que ainda nesta sexta-feira, 19, estará acompanhando as ações para garantir o abastecimento de água em Sena Madureira, que está inundada pelo Rio Iaco.