Visando o controle de combate à dengue, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) solicitou apoio ao Ministério da Saúde (MS) para que seja realizada, no estado, uma ação integrada no combate ao mosquito. E foi na manhã desta segunda-feira, 15, que o secretário de Saúde, Alysson Bestene, reuniu-se com representantes do MS, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e do Município de Rio Branco.
“A ação que teremos nos próximos dias foi um pedido nosso, da Sesacre, em resposta aos altos índices que as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti vêm apresentando em no estado”, justificou Alysson Bestene.
De acordo com a coordenadora-geral de Arboviroses do Ministério da Saúde, Noely Moura, o trabalho será diretamente no campo, no apoio ao controle do vetor. Ela reforça que é importante o apoio dos cidadãos neste momento atribulado por outras emergências, como a pandemia da Covid-19, mas que a população deve se manter alerta para contribuir com a diminuição e eliminação dos focos de dengue.
“A primeira vez que estivemos aqui foi para fazer o diagnóstico, e agora a gente vem com o apoio e força total para diminuir as taxas de dengue no Acre, principalmente em Rio Branco, onde há maior incidência. Montamos uma equipe de força integrada, com o Ministério da Saúde, Opas, equipes cedidas do Distrito Federal e do Estado de Rondônia, para agir no controle do vetor”, disse.
Alinhamento das ações
Ainda pelo período da manhã, as equipes se reuniram no auditório da Superintendência do Ministério da Saúde no Acre, para alinhar as ações que serão desenvolvidas no estado. Os municípios contemplados nessa força-tarefa são: Rio Branco, Xapuri, Brasileia, Epitaciolândia e Assis Brasil, sendo que a decisão se baseou em critérios epidemiológicos, como a incidência de casos e risco de ocorrência de surtos e epidemias.
“A ação visa a redução do número de casos de dengue e outras arboviroses nas regiões prioritárias. O apoio que teremos com a força-tarefa do ministério é fundamental neste momento. Já contamos com 20 agentes de campo, dois supervisores do Ministério da Saúde e dois carros com motor UBV tripulados por técnicos operadores cedidos pelo governo do Estado de Rondônia, que a princípio irão para o Alto Acre”, destaca o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental, Gabriel Mesquita.