A 23ª campanha nacional de vacinação contra influenza tem início nesta segunda-feira, 12 de abril, e se estende até o dia 9 de julho. De acordo com as informações do Plano Nacional de Imunização (PNI), no atual cenário de saturação dos serviços de saúde, em decorrência do aumento no número de casos de Covid-19, a vacinação contra a influenza se torna ainda mais relevante para proteger as populações vulneráveis, que possuem risco de desenvolver formas graves da doença.
Desse modo, a vacinação visa reduzir o impacto das complicações respiratórias atribuídas à influenza na população, amenizando a sobrecarga no sistema de saúde ocasionada pela pandemia da Covid-19.
“A influenza é uma doença respiratória com os mesmos sintomas da Covid, só o seu grau de letalidade é menos intenso, mas é uma doença que também leva a óbito e, quando não mata, incapacita, principalmente idosos”, explica a coordenadora da Central da Rede de Frios estadual, Renata Quiles.
Com exceção da vacina contra Covid-19, a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e também com outros medicamentos, procedendo-se as administrações com seringas e agulhas diferentes em locais anatômicos distintos. Com relação à vacina da Covid-19, deve ser respeitado o intervalo de 14 dias entre os imunobiológicos.
“A campanha de influenza associada à da Covid é extremamente importante, porque de alguma forma estaremos fortalecendo o sistema imunológico, principalmente daquelas pessoas que ainda não estão em época de receber a vacina da Covid”, acrescenta Renata.
O Acre já recebeu a vacina enviada pelo Ministério da Saúde (MS) e distribuiu aos municípios, que são os responsáveis pela aplicação das doses, seguindo os critérios de etapas e público-alvo estabelecidos pelo MS.
Público-Alvo
Nessa campanha, serão vacinadas: crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes e puérperas; povos indígenas; trabalhadores da saúde; idosos com 60 anos e mais; professores das escolas públicas e privadas; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; forças de segurança e salvamento; forças armadas; caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbanos e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
“Nós pedimos que as pessoas contempladas nos grupos prioritários não deixem de ir tomar a vacina. Será uma doença a menos para circular entre a população, desafogando os serviços de saúde”, conclui a coordenadora da Rede de Frios.
Acompanhe as etapas: RELEASE – INFLUENZA (1)