Um gráfico elaborado pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) e Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), comprova que, na medida em que o estado avança na imunização contra a Covid-19, o número de casos novos da doença diminui.
No gráfico, a linha amarela representa o início e o decorrer das primeiras doses administradas, sendo que a linha vermelha é a quantidade de casos positivos diários, de acordo com a assessora técnica do COE, Marília Carvalho.
“Quando se faz esse comparativo desde a aplicação da primeira dose da vacina e o número de positivos, você vê que com a crescente da vacinação o número de positividade vai caindo”, explica Marília.
De acordo com Marília, para que ocorra a diminuição de casos – sem um imunizante – é necessário que a população cumpra os protocolos padrão ouro de prevenção à Covid-19: uso de máscara, álcool em gel, distanciamento e isolamento social. Sendo assim, o empenho do governo do Acre em impulsionar a campanha de vacinação é comprovada por meio dessa análise.
“Nós tivemos um período de três meses na bandeira vermelha [entre março e maio], o que também colaborou com o atual quadro, junto com a vacinação em massa dos grupos vigentes. Quanto mais barreiras o vírus encontra, mais a diminuição acontece”, enfatiza a assessora técnica.
Com isso, Marília Carvalho faz um alerta para que a população não perca a chance de se imunizar contra a doença que já levou milhões de vidas: “A partir da semana que vem os municípios irão começar a vacinar a população em geral, de acordo com a faixa etária, e então quem não estiver imunizado deve procurar os postos de vacinação, munido do cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e de documento com foto, e tomar a vacina”.
Para aqueles que já tomaram a primeira dose, a recomendação é olhar a carteira de vacinação e verificar se já não está no período de aplicação da segunda dose, lembrando que somente com as duas doses em dia é que é que será alcançada a imunização segura.
“Se com somente a primeira dose já tivemos uma redução brusca nos números de casos, imagine quando conseguirmos fazer uma análise da população imunizada? Então, a única maneira de mudar o cenário epidemiológico e voltar à rotina normal é equilibrarmos a questão econômica com a vacinação”, analisa Marília.