O encanto da aviação faz parte do imaginário de muitos que um dia sonham ou sonharam em pilotar uma aeronave. Movido pela paixão por aviões o governador Gladson Cameli visitou nesta quarta-feira, 23, o Museu Aeroespacial da Força Aérea Brasileira, no Rio de Janeiro.
Cumprindo agenda na capital fluminense para receber a nova aeronave Esquilo, adquirida pelo governo do Estado, Cameli aceitou o convite da Força Aérea Brasileira (FAB) para conhecer o local.
De acordo com informações divulgadas no site oficial da FAB, o museu foi inaugurado em 18 de outubro de 1976 e sua importância deve-se à necessidade de preservação e divulgação do material aeronáutico e documentos históricos para as futuras gerações.
O Museu Aeroespacial (Musal) é o maior e mais importante museu de aviação do Brasil. Localizado no Campo dos Afonsos, berço da aviação brasileira, na cidade do Rio de Janeiro.
Seu acervo é constituído por diversas aeronaves, motores, armas e objetos vinculados a história da Aeronáutica e da aviação brasileira, além de ampla documentação histórica. Em exposição permanente, encontram-se 80 aeronaves, inclusive uma réplica exata do 14 Bis, o primeiro avião construído por Santos Dumont. Possui ainda 12 salas expositivas temáticas e um hangar de restauração.
Possui um acervo bibliográfico com cerca de cinco mil obras, além de um importante arquivo histórico, contendo documentos, fotografias, negativos, filmes, etc. Uma das atrações é o coração preservado de Santos Dumont, exposto na sala localizada no segundo andar do museu.
Através de programas de intercâmbio, o museu tem recebido doações de aeronaves nunca operadas no Brasil, mas de grande relevância, colocando o museu no roteiro museológico militar internacional.
Em 2012 o acervo recebeu mais cinco aeronaves: um AT 26 Xavante 4462, primeiro da FAB, construído em 1971, um AT-26 Impala, um U7 Seneca, um rebocador G-19 Ipanema, um Boeing 737-200 FAB VC 96, que transportou oito presidentes da República, e uma cabine do simulador de voo do F-5ETiger II.
O governador agradeceu o convite e gentileza da equipe em abrir o local para recebê-lo, já que o espaço público encontra-se fechado para visitação por conta da pandemia.
“Eu sou um apaixonado por avião desde criança e me sinto feliz e privilegiado de, como governador do Estado, visitar este local, que tem uma importância histórica imensurável para o país. O trabalho realizado pelo Museu é sensasional”, afirmou o governador.
Na visita, Cameli estava acompanhado do secretário de Estado de Saúde, Alysson Bestene; do subchefe da Casa Militar, Carlos Negreiros; e da coordenadora da Casa Civil, Silvânia Pinheiro.
A mulheres nas forças armadas: Sala Demoiselle
O museu tem uma sala de exposição permanente voltada para homenagear as mulheres nas Forças Armadas. O ambiente narra a história de diversas mulheres ao redor do mundo que fizeram história na aviação.
“As mulheres têm uma força incrível. E essa homenagem é muito justa e bonita. As mulheres representam garra e determinação. Quando uma mulher quer alcançar um sonho, não tem quem segure, e essa exposição é a prova disso”, salientou o governador.
Ao final da visita o governador Gladson presenteou o Brigadeiro do Ar e diretor do Museu Aeroespacial, Maurício Sampaio com o boton do brasão do Estado do Acre. O Brigadeiro presenteou a comitiva acreana com um livro que conta a história da aviação do Brasil.
Aviação acreana
Atualmente, como parte das comemorações dos 59 anos da elevação de Acre a Estado, uma mostra que conta a história da aviação acreana está aberta ao público desde o dia 15 de junho, no Memorial dos Autonomistas, em Rio Branco. Com o nome “1936: a trajetória – Um voo pela história da aviação no Acre” e composta por 73 fotografias que retratam a história da aviação no estado desde a década de 30 até os dias de hoje, a exposição ficará aberta ao público até o dia 27.
Ainda compõe o acervo da exposição uma réplica do Douglas DC 3/47, uma das primeiras aeronaves de grande porte a aterrissar no Acre.
A exposição conta com o apoio do Sebrae.
Museu Aeroespacial
Endereço: Av. Marechal Fontenelle, 2000 – Campo dos Afonsos – Rio de Janeiro