Para despertar a criatividade do aluno e desenvolver o conhecimento na área de robótica, a Divisão de Automação e Empreendedorismo do Departamento de Inovação da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) trabalha na criação do Clube de Robótica das Escolas Públicas do Acre (Crepac).
Duas escolas participam do projeto de criação do dispensador de álcool em gel, que é o primeiro item dentro da proposta de criação do clube: a Neutel Maia, de Rio Branco, vencedora do Viver Ciência de 2020, na categoria Ensino Fundamental – Anos Finais; e o Instituto Odilon Pratagi, de Brasileia, também vencedor do Viver Ciência, mas na categoria Ensino Médio.
Como o projeto de criação deve ser desenvolvido ainda em 2021, a ideia, de acordo com o chefe da Divisão de Automação e Empreendedorismo, Antônio Fernandes, é agregar mais 12 escolas públicas, tanto da capital quando do interior. Cada escola deverá receber seis kits de arduíno, programa utilizado no desenvolvimento do projeto.
“A partir do clube, haverá suporte aos alunos para desenvolverem e fazerem pontes de conhecimento na área de robótica, já que ela não é uma disciplina específica, mas agrega várias ao mesmo tempo”, informa Fernandes.
Além da Neutel Maia e do Instituto Odilon Pratagi, a Divisão de Automação já contatou a Escola de Ensino Integral José Ribamar Batista (Ejorb), no bairro Aeroporto Velho, a Heloísa Mourão Marques (HMM), na ladeira do Bola Preta, ambas em Rio Branco, e a Edmundo Pinto, na Vila do V, em Porto Acre.
“Cada escola vai receber seis kits para o curso de automação e suas aplicações, para que os alunos possam usar o computador para o conhecimento, porque o que a escola sonha é ver sentido no conhecimento”, destacou o chefe da Divisão de Automação.
Mundo de oportunidades
Esta semana, a Divisão de Automação está concluindo o projeto de construção dos dispensadores de álcool em gel com os alunos das escolas Neutel Maia e Odilon Pratagi. O curso foi realizado online, com a parte final sendo realizada de forma híbrida (a distância e presencial). “O ser humano é criativo, por isso despertamos nos alunos a criatividade de fazer o design do dispensador da maneira deles, com o olhar deles”, afirmou Fernandes.
Entre os alunos que estão participando da conclusão do projeto, está Vinícius Souza do Nascimento, do 9º ano do ensino fundamental, anos finais, da Neutel Maia. Para ele, fazer o curso abriu um mundo de possibilidades e oportunidades.
“Nunca tinha tido a oportunidade de trabalhar com robótica, mas os professores se esforçaram muito, estiveram sempre à nossa disposição e tinham as ferramentas para ajudar. Ficou quem ia se dedicar e aprender o básico sobre robótica”, frisou o aluno.
Para a utilização do dispositivo, não será necessário pressioná-lo. “Basta se aproximar e sairá uma quantidade suficiente para higienizar as mãos”, explicou.