As obras de revitalização do antigo prédio do Colégio Meta, que abrigará o futuro Museu dos Povos Acreanos, foram retomadas em julho pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento (Seinfra). A reforma conta com recursos do Banco Mundial, orçada no valor de R$ 34 milhões, e incluem toda a parte de mobília e os equipamentos tecnológicos e interativos. A instituição irá abrigar acervos importantes sobre a história e cultura do Acre.
De acordo com o gestor da Seinfra, Cirleudo Alencar, as obras sofreram um atraso devido à falta de definição dos equipamentos para licitação. “Ficou mantida a instalação do museu que será muito importante para a preservação da cultura e história do nosso estado. A conclusão da obra está prevista para novembro deste ano”, destacou.
Além da Seinfra, que é responsável pela fiscalização da execução das obras, a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) e a Fundação Elias Mansour (FEM) também participam dos preparativos para a instalação e funcionamento do museu, que irá contar com um espaço, no primeiro pavimento, para o Café Mirante.
O prédio do futuro Museu dos Povos Acreanos faz parte da história do estado, visto que o edifício foi construído na década de 1960 e abrigou o Colégio dos Padres, e depois o Colégio Meta. O prédio é protegido pela lei 1294/99, que criou o Fundo de Pesquisa e Preservação do Patrimônio Cultural do Acre, que constitui e integra todo o conjunto de bens móveis e imóveis, materiais e imateriais existentes no âmbito de seu território, cujo conteúdo e significado se encontram vinculados à formação da consciência histórica, social e cultural da população acreana.
Conforme a lei, o museu vai abrigar itens caracterizados como históricos, arqueológicos, paleontológicos, etnográficos, linguísticos, folclóricos, urbanísticos, arquitetônicos, artísticos, bibliográficos, cinematográficos, videográficos e audiofônicos que foram e são relevantes para o desenvolvimento sociocultural e para a preservação da identidade regional acreana.