Seguindo a agenda do Agosto Lilás, o governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos de Rio Branco, promoveu na manhã desta quarta-feira, 18, uma palestra sobre violência contra a mulher às presas monitoradas e cumpridoras de medidas alternativas. Elas são acompanhadas pela Unidade Monitoramento Eletrônico de Presos (Umep) e pela Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap).
A palestra foi ministrada por representantes do Centro de Referência para Mulheres em Situação de Violência Casa Rosa Mulher e realizada ao ar livre, no Parque Capitão Ciríaco, na capital.
De acordo com a coordenadora do Núcleo Social da Umep, Isabele Pinho, o objetivo é alertar sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à violência contra a mulher, incentivando as denúncias de agressão que podem ser físicas, psicológicas, sexuais, morais e até patrimoniais.
“O Iapen, por meio da Ciap e do Núcleo Social de Monitoramento Eletrônico, convidou a Casa Rosa Mulher para palestrar sobre essa temática para o nosso público, para que elas possam ter conhecimento de onde buscar a rede de atendimento e apoio, se passarem por esse tipo de situação”, disse a coordenadora.
Para a gerente do Departamento de Políticas para as Mulheres da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos de Rio Branco, Cristina Maia, com a palestra é possível empoderar as mulheres não somente a respeito da lei, mas também do conhecimento. “Nós viemos trazer as informações para as mulheres vítimas de violência doméstica, ou então aquelas que estejam passando por qualquer momento do ciclo da violência. Viemos apresentar a rede de apoio às mulheres do município”, destacou.
Ela também ressaltou que, muitas vezes, as mulheres passam por situações de violência e não entendem o que estão vivenciando. “O papel das políticas públicas é exatamente esclarecer às mulheres que elas podem estar no ciclo da violência e nem perceber, e isso desencadear para um feminicídio, que é o que ninguém quer”, afirmou.
Cristina ainda alertou para a necessidade do registro do Boletim de Ocorrência. “Nós entendemos que, quando as mulheres fazem o Boletim de Ocorrência, a rede de proteção às mulheres consegue ajudá-las, com o Botão da Vida, ou com o acompanhamento psicológico na Casa Rosa Mulher, entre outros programas do Município e do Estado”, observou.