A Patrulha Maria Penha da Polícia Militar do Acre (PMAC) iniciou, no último dia 20, uma operação de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. A ação é uma parceria com a Secretaria Nacional de Justiça e Segurança Pública (Senasp) e envolve as patrulhas Maria da Penha de todas as polícias militares do Brasil.
Os militares ficarão 30 dias empenhados em fazer a conscientização pelo fim da violência contra a mulher, por meio de blitzes educativas nas ruas e comércios da capital e interior do estado. Também serão realizadas ações preventivas para esclarecer a mulheres, crianças e adolescentes, seus direitos e onde podem procurar ajuda, caso precisem.
“Durante este período estaremos intensificando as fiscalizações de medidas protetivas, faremos blitzes e campanhas educativas e também destacaremos a campanha do Agosto Lilás, já que neste mês a Lei Maria da Penha completa 15 anos”, frisou a coordenadora da Patrulha no Acre, tenente-coronel Alexsandra Rocha.
Resultados da atuação no Acre
Instituída pela lei n° 3.473/2019, a Patrulha Maria da Penha da PMAC iniciou seus trabalhos em setembro de 2019 e se destaca por diversos fatores. Entre eles, o atendimento preventivo, ostensivo e humanitário nas residências de mulheres e crianças vítimas de violências físicas e psicológicas.
Em quase dois anos de atuação em Rio Branco, a Patrulha Maria da Penha ficou encarregada de fiscalizar e acompanhar 1.120 famílias. Por ter contato direto com as equipes da Patrulha, as pessoas atendidas conseguem ajuda mais rápido, o que facilita a prisão em flagrante do agressor que descumpre as medidas impostas pela justiça acreana.
“Há algo muito valioso a ser divulgado sobre o feminicídio: não houve morte de mulheres que receberam medidas protetivas desde o início dos trabalhos da Patrulha Maria da Penha. Mas queremos expandir e alcançar grandes números, principalmente na área rural”, destaca a tenente Priscila Siqueira, coordenadora adjunta da Patrulha Maria da Penha no Acre.