O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), realizou na manhã desta sexta-feira, 25, uma palestra online com o tema Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares. O evento foi efetuado por meio do canal do núcleo do Telessaúde Acre.
As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são tratamentos nos quais são utilizados recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, também denominadas, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como medicinas tradicionais e complementares.
De acordo com a palestrante, a enfermeira e terapeuta integrativa Valéria Teixeira, que também é a responsável técnica do Núcleo de Práticas Integrativas e Complementares de Saúde da Sesacre, o objetivo do evento é apresentar a política desses procedimentos para os profissionais de saúde.
Valéria destacou ainda que tais práticas contribuem de forma significativa para a qualidade de vida das pessoas e podem ser realizadas de forma simples, prática e com poucas restrições. “Potencializa-se o efeito de outros tratamentos e possibilita uma percepção ampliada de cuidado”, ressalta.
Para conectar-se à exposição, pode-se acessar o link: https://www.youtube.com/telessaudeacre, que ficará disponível na plataforma. A atividade contou também com a disponibilização de certificados aos participantes.
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS
O Ministério da Saúde aprovou, em 2006, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) contemplando as áreas de homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, medicina tradicional chinesa e acupuntura, medicina antroposófica e termalismo social – crenoterapia, promovendo a institucionalização dessas práticas no Sistema Único de Saúde (SUS).
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares tem como objetivos:
– Incorporar e implementar as Práticas Integrativas e Complementares no SUS, na perspectiva da prevenção de agravos e da promoção e recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica, voltada ao cuidado, continuado, humanizado e integral em saúde;
– Contribuir ao aumento da resolubilidade do Sistema e ampliação do acesso à PNPIC, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso;
– Promover a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas inovadoras e socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável de comunidades e;
– Estimular as ações referentes ao controle/participação social, promovendo o envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores nas diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde.