O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres (SEASDHM), participou do lançamento do programa co.liga no estado, na manhã de quarta-feira, 30.
Com quase 15 mil participantes, a co.liga é uma escola virtual de economia criativa que visa oferecer cursos livres e gratuitos, com 37 opções segmentadas em cinco áreas: patrimônio, música, multimídia, design e artes visuais.
O programa, promovido pelo Instituto Roberto Marinho e a Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI), busca oferecer formação e inclusão produtiva para jovens em situação de vulnerabilidade social no mercado de trabalho.
O evento governamental, que contou com o apoio da Universidade Federal do Acre (Ufac), foi originado a partir de uma reunião híbrida, em que o governador Gladson Cameli foi apresentado ao projeto e assinou o termo de adesão, possibilitando oportunidades para os jovens de todo o estado.
Cooperação
Representando o Estado, o titular em exercício da SEASDHM, André Crespo, disse: “O intelecto humano deve ser estimulado, pois, através da educação, vidas são transformadas. O Poder Executivo está à disposição no desafio de gerar oportunidades para os jovens, principalmente neste período pós-pandêmico em que vivemos”.
Crespo relata que o governo trabalha em rede, unido a outras instituições, procurando chegar mais longe, levando oportunidades e políticas públicas para todos os acreanos, para assegurar que a juventude acesse todos os benefícios.
A OEI atua no Brasil há mais de 15 anos, fortalecendo a educação, a cultura e a ciência. A coordenadora de projetos especiais da instituição, Sandra Sérgio, afirma que o fato de o Acre ser o segundo estado com maior número de jovens do país é emblemático: “Estamos no lugar certo, é essencial trazer a co.liga para potencializarmos o capital e o intelecto dessa juventude. Nosso objetivo principal é promover transformações sociais, agregando valor para as políticas públicas locais”.
Já Deca Farroco, gerente de produção e conteúdo da Fundação Roberto Marinho, contextualiza a abrangência do programa: “A co.liga entende a diversidade e a desigualdade do Brasil, onde nem todos têm as mesmas oportunidades. Com isso, fornecemos esse espaço livre, com pequenos módulos de curta duração, dando a liberdade de o próprio aluno montar sua formação”.
O diretor de Organização do Diretório Central da Ufac, Danilo Lopes, acredita que a iniciativa chegou em bom momento: “Por saber da escassez de oportunidades para nós, jovens, fico feliz com a oferta desses cursos digitais. É importante expandir e assegurar que esse benefício chegue para a juventude que reside no interior, qualificando os demais municípios”.
O site da escola virtual pode ser acessado por meio do link coliga.digital. Os participantes também podem inserir ali um perfil pessoal com dados profissionais e competências, criando um portfólio que funciona como vitrine, ligando empresas a alunos.