O presidente do Departamento de Estradas de Rodagens do Acre (Deracre), Petronio Antunes, recebeu na tarde desta quarta-feira, 18, em Brasília, a confirmação, pelo diretor de Planejamento e Pesquisa do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), Luiz Guilherme Rodrigues, de que o projeto de desapropriação da área do Anel Viário de Brasileia e Epitaciolândia já está em sua fase final para que o mutirão de negociação e pagamentos seja realizado.
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A segunda notícia dada em primeira mão ao presidente do Deracre, por Luiz Guilherme, é a de que a BR-364, num trecho de 400 quilômetros entre Sena Madureira e Tarauacá, considerado em estado crítico, será reconstruída com uma solução de engenharia especial, onde toda a estrutura da pista será refeita, inclusive com elevação, para evitar os problemas estruturais atuais.
Petronio Antunes participou da reunião acompanhado pelo deputado federal Alan Rick e pelo técnico da representação do Acre em Brasília, Elomar Chaves, e salientou ao diretor do Dnit a urgência nos trâmites processuais, já que o período de estiagem na Amazônia está começando. “Temos que aproveitar esse período sem chuvas para corrermos com todas as obras do estado”, salientou Antunes.
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Com relação ao Anel Viário de Brasileia, Luiz Guilherme assegurou que o projeto de desapropriação já está em sua fase final e que, o mais rápido possível, serão feitas as reuniões de negociações para pagamento das famílias desapropriadas. Petronio também esclareceu ao diretor do Dnit que as obras do Anel Viário já foram iniciadas e que, após concluídas, trarão um desenvolvimento substancial no tráfego de veículos, inclusive para a travessia da fronteira com a Bolívia.
BR-364
Sobre a BR-364, Luiz Guilherme esclareceu que este ano, em virtude das restrições orçamentárias, o Dnit se dedicará à recuperação dos trechos mais críticos para assegurar a trafegabilidade. “Já para o próximo ano, a reconstrução de 400 quilômetros já está no cronograma do departamento, inclusive com a empresa que fará a obra, contratada. Será uma obra de reconstrução, pois a base de todo o trecho terá que ser trabalhada para evitar os problemas que acontecem hoje”, explicou.