De janeiro a abril, as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Rio Branco realizaram mais de 75 mil atendimentos. A procura nas UPAs ocorreu pelos mais variados motivos. Os casos mais recorrentes foram de síndromes gripais, dor de cabeça, mal-estar e dor no corpo.
Na assistência pré-hospitalar, as UPAs são estruturas para atender casos de média e alta complexidade, funcionando como meio intermediário entre o posto de saúde e hospital de hospital de urgência e emergência, com atendimento 24 horas. Em Rio Branco, a maior demanda é de segunda a sexta-feira, durante o dia.
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) acompanha de perto a movimentação nas unidades: “Hoje estamos aqui num dia tranquilo, com médicos trabalhando, equipe de enfermagem completa e poucas pessoas aguardando”, observou a secretária Paula Mariano, em visita à UPA da Cidade do Povo, durante um fim de semana.
Atualmente, Rio Branco conta com três UPAs, sendo uma no bairro Sobral, uma na Cidade do Povo e outra no Segundo Distrito. As unidades de pronto atendimento são dotadas de ambulatório; sala de medicação; sala de eletrocardiograma; sala de raio-x completo; farmácia; observação com enfermaria infantil, masculina e feminina; sala de isolamento; sala de emergência; sistema completo para uso de oxigênio.
O atendimento obedece critérios de classificação de risco. Os níveis de gravidade para classificação são: vermelho, significando caso gravíssimo, com necessidade de atendimento imediato; laranja: caso grave, com risco significativo e necessidade de atendimento urgente; amarelo: para gravidade moderada, com necessidade de atendimento rápido mas que pode aguardar; verde: pouco urgente; e azul: sem risco de agravamento, pode aguardar atendimento ou ser encaminhado ao posto de saúde.
De janeiro a abril, a UPA do Segundo Distrito realizou um total de 37.160 atendimentos em ambulatório e emergência. Na unidade da Sobral, o total de atendimentos em ambulatório e emergência foi de 23.648. E na Cidade do Povo foram 14.400 atendimentos.
Dados da Sesacre mostram que, em Rio Branco, grande parte desse atendimento é ambulatorial, de classificação verde ou azul. “Em geral as urgências e emergências não chegam a 10% do total de atendimentos. Ainda assim, nossas unidades estão preparadas e não deixamos de atender quem procura as UPAs”, enfatizou Paula Mariano.