Servidores da Secretaria de Comunicação do Acre (Secom) assistiram a uma palestra sobre assédio moral e sexual no trabalho, nesta quarta-feira, 7, em Rio Branco. O evento faz parte do campanha Não se Cale, promovida pela Secretaria de Estado da Mulher (Semulher).
A chefe da Ouvidoria e assessora jurídica da Semulher, Lanna Rocha, ressaltou as ações da Semulher no combate ao assédio: “Apresentamos conceitos, exemplos e orientações sobre o que fazer em situações de assédio, dando destaque para um trabalho preventivo”.
Vítimas de assédio podem sofrer sintomas emocionais e físicos, como taquicardia, sudorese e ansiedade, apontou a psicóloga Eucinete Ferreira, do Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador e Trabalhadora (Cerest).
Para a palestrante, é preciso incentivar o conhecimento sobre o assunto entre os servidores. “A educação transforma e precisamos pensar em nossos processos psicossocial, político e cultural. Somos protagonistas da nossa história e precisamos assumir o protagonismo. Todos podem buscar ajuda e denunciar”, encorajou.
À frente da Ouvidoria da Secom, Renata dos Santos reforçou o papel da unidade no acolhimento dos servidores. “A Ouvidoria é a porta de entrada para que o cidadão tenha voz e acesso às informações do Estado. Portanto, estamos abertos para atender qualquer situação de reclamação ou elogio”, explicou.
A secretária de comunicação, Nayara Lessa, reafirmou a importância da palestra e apontou a necessidade dos servidores conhecerem os seus direitos e deveres. Para ela, o ambiente de trabalho tem que ser um ambiente saudável, alegre e tranquilo.
“Temos demandas diárias e são muitas as nossas responsabilidades, mas não podemos abusar das pessoas aproveitando o cargo ou posição que ocupamos. Temos que zelar e, acima de tudo, ter respeito pelas pessoas”, enfatizou a secretária.
Há 31 anos atuando no serviço público, Sandra Vieira parabenizou as palestrantes. “Estamos iniciando o trabalho com o Setor de Humanização e lembramos que o respeito deve estar entre as práticas do dia a dia”, destacou.
Para denunciar, obter informações ou solicitar uma palestra sobre o tema, deve-se entrar em contato com a Semulher, pelo número (68) 9 9605-0657.