Promover o consumo responsável da matéria-prima nos polos moveleiros foi o objetivo das visitas feitas pelos técnicos da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) em todos os polos moveleiros do estado.
Com 80% dos empreendedores com licenciamento ambiental, a etapa de conscientização e sensibilização faz parte do programa de qualificação do setor.
“Após a certificação ambiental, promover a sustentabilidade visa o fortalecimento do setor moveleiro que, trabalhando com matéria-prima legalizada, agrega valor em seus produtos, ao mesmo tempo em que assegura qualidade de vida para as futuras gerações”, disse o diretor de indústria, Albert Azenha.
Azenha coordena o trabalho de visitação técnica que solicita o Documento de Origem Florestal (DOF) da madeira armazenada em cada empresa dos polos moveleiros. O chefe da Divisão de Licenciamento Ambiental, Joaquim Clécio Lopes, afirmou que as empresas têm prazo de cinco dias para responder a notificação.
O titular da Seict, Assurbanipal Mesquita, assegurou que, em parceria com o Instituto de Meio Ambiente do Acre, o Estado vai treinar os empreendedores para acessar o Documento de Origem Florestal (DOF), instituído pela Portaria MMA n° 253, de 18 de agosto de 2006, que constitui licença obrigatória para o transporte e armazenamento de produtos florestais de origem nativa.
“Estamos estabelecendo parceria com o Instituto de Meio Ambiente do Acre e o Sebrae para proporcionar essa qualificação. A determinação do governador Gladson Cameli é de uma força-tarefa no sentido de legalizar a aprimorar boas práticas de manejo florestal”, acrescentou Mesquita.
Nesta semana, equipes técnicas reforçaram as ações na regional do Juruá. A consolidação da cadeia produtiva permite o acesso a linhas de crédito para compra de equipamentos, melhoria da infraestrutura e da produção moveleira.
Compras Governamentais
Os técnicos da Seict aproveitaram as visitas técnicas para credenciar novas empresas no Programa de Compras Governamentais, o Comprac. Editais estão abertos para empresas que desejam fornecer para o Estado. Além do setor moveleiro, podem se credenciar os setores de alimentos, gráfico e confecções.