Com segurança reforçada, proporcionando um espaço seguro para crianças, famílias e público em geral, a terceira noite do Arraial Cultural 2023, realizada nesta quinta-feira, 29, continuou com as apresentações do 21° Concurso Estadual de Quadrilhas, no Calçadão da Gameleira, em Rio Branco.
A segurança este ano está reforçada, contando com a atuação da Polícia Militar do Acre (PMAC), do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), do Departamento de Trânsito do Acre (Detran), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Defesa Civil Municipal. O objetivo de todos os órgãos é evitar problemas no acesso ao local, socorrer e também prevenir possíveis incidentes durante o evento.
O subtenente Stevão Brasil, da Polícia Militar, afirmou que foi a primeira vez que fez a segurança do Arraial Cultural e que estava atento, principalmente às crianças. “O ambiente do Arraial Cultural é voltado especialmente para as famílias e essas famílias precisam de proteção. Como a Polícia Militar tem como princípio a preservação da ordem e da segurança, é nosso dever proteger todos”, afirmou.
O policial também contou o que gosta de observar. “De tudo um pouco, tem a alegria das pessoas, a gente vê as famílias, as crianças com os pais, a alegria no rosto delas, de sentirem-se seguras. Isso é uma coisa que nos agrada, deixa o coração da gente feliz”, declarou.
O palco Saudades do Seringal contou com as apresentações de Assis Dantas, cantando Genival Lacerda, Forró Dantas e Pegada Prime. Nos intervalos, houve rodada de bingo, com prêmios que iam de eletrodomésticos à tradicional galinha caipira.
À frente do palco Arena dos Folguedos, mais quatro quadrilhas se apresentaram na noite de quinta-feira: Farofa de Capeta, de Sena Madureira, trouxe como temática a fofoca, com o título “Moço, isso é invenção do povo!” e, diretamente de Porto Acre, a Forrozeira trouxe o tema “No Dia de Santo Antônio, sozinho não ficarei!”.
As quadrilhas riobranquenses Malucos na Roça e Sassaricando na Roça. Os Malucos levaram o público a uma viagem no tempo, com regravações de clássicos da MPB em ritmo junino, contando uma história de amor que atravessou décadas.
Fechando a noite, a quadrilha Sassaricando na Roça, que fomenta a cultura regional e busca, por meio da inclusão, ajudar jovens em situação de vulnerabilidade social, também trouxe como temática o romance: “A flor e o beija-flor: 20 anos de uma história de amor”.
Na arquibancada da Arena dos Folguedos, estava Maira Regina, ex-noiva da Sassaricando, em que dançou por 17 anos, sendo eleita a melhor noiva do Arraial Brasil 2010, em Brasília. “O Arraial está respeitoso, familiar, muito gostoso, melhor do que antigamente”.