A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio do Departamento de Educação de Jovens e Adultos, realiza nesta quinta e sexta-feira, dias 15 e 16, na Escola Heloisa Mourão Marques (HMM), a I Jornada Pedagógica para gestores das escolas de Rio Branco. A formação é realizada das 18h às 22h.
De acordo com o chefe do departamento, professor Jessé Dantas, além dos gestores, participam da jornada coordenadores pedagógicos e de ensino das 24 escolas em Rio Branco que ofertam a modalidade de ensino. Em todo o estado, são 115 escolas que ofertam educação de jovens e adultos (EJA).
“Esse é um momento em que precisamos refletir sobre as ações e o trabalho executado no ano de 2023, e planejar e replanejar as ações que iremos executar em 2024, porque a EJA possui suas particularidades, suas especificidades, e essa modalidade requer um atendimento, um olhar diferenciado”, afirmou.
Durante a jornada pedagógica, os gestores terão uma oportunidade de relatar, de discutir e alinhar as ações, trazendo para o debate a vivência na escola, o que para Jessé Dantas é “crucial”, para perceber o que deu certo e o que não deu e, assim, saber o que precisa ser intensificado e fortalecido.
Ainda de acordo com Jessé, os alunos da EJA formam um público diferenciado e heterogêneo. “Temos jovens, adultos e idosos que não iniciaram o processo de escolarização dentro da educação básica e temos também aqueles que desistiram do ensino regular”, explicou.
“E isso requer uma outra metodologia de trabalho. Precisamos ver como vamos acolher esse trabalhador, essa trabalhadora. Precisamos desenvolver toda uma parte pedagógica diferenciada, com processos de avaliação também diferentes, e esse é um momento para alinhar com as equipes gestores”, destacou.
Para esse ano de 2024, o fortalecimento das ações da EJA, de acordo com professor, passam pela oferta de cursos de qualificação no ensino médio e também no ensino fundamental. Além disso, diz que é meta também para esse ano fazer a modalidade chegar nas comunidades rurais.
“Precisamos fortalecer essa modalidade também nas comunidades rurais, porque é lá onde está o maior índice de analfabetismo e também de alunos que não concluíram o ensino médio até os 18 anos”, ressaltou.