A reunião de alinhamento com prefeitos foi o último compromisso do roteiro de viagem dos ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional e do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Waldez Góes e Marina Silva ao Acre.
A agenda contou com a presença dos prefeitos João Lima, de Bujari, Benedito Damasceno, Porto Acre, Tião Bocalom, de Rio Branco e Mazinho Serafim de Sena Madureira. “Vocês que estão aqui hoje, representando esses municípios, é quem, de fato, estão sentindo a dor junto com a população. Então, agradecemos todos que estão envolvidos socorrendo o estado”, disse a vice-governadora Mailza Assis, ao abrir o encontro.
Dos 22 municípios acreanos, 19 estão em situação de emergência por causa da cheia dos rios. O governo do Acre, por meio da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, está presente em todos os municípios afetados, com apoio logístico d técnico, orientando quanto às normas e procedimentos necessário para receber recursos federais para políticas de assistência prevenção, mitigação, restabelecimento, reconstrução,
“É tudo muito transversal, e os prefeitos é que sabem o que necessitam. Quanto mais dialoga, governo estadual, municipal e federal, e alinha forma, mais rápida a resposta’, enfatizou Waldez Góes.
Ainda segundo o ministro, nessa oportunidade foi possível tratar principalmente do emergencial. “Tratamos basicamente de um iten que é a ajuda humanitária. Todos os planos apresentados pelo municípios foram aprovados, alguns já tem recurso em conta, outros receberão até amanhã”, informou o ministro.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a necessidade de políticas estruturantes: “São políticas de médio e longo prazo, e nem todas são fáceis, mas é preciso combater o mal pela raiz, evitar o problema.”
O prefeito de Porto Acre, Bene Damasceno, propôs a realização de um estudo para identificar estratégias capazes de evitar perdas na agricultura familiar. “A gente sabe que não é fácil, mas precisamos fazer algo”, disse Bené.