Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the updraftplus domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /code/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wpforms-lite domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /code/wp-includes/functions.php on line 6114
A cirurgia bariátrica e seu poder de mudar vidas – Noticias do Acre
Notice: Undefined index: noticiasdoacre-content in /code/wp-content/themes/agenciaac-wp/inc/template-functions.php on line 79

Notice: Trying to get property 'src' of non-object in /code/wp-content/themes/agenciaac-wp/inc/template-functions.php on line 79

Notice: Undefined index: noticiasdoacre-content in /code/wp-content/themes/agenciaac-wp/inc/template-functions.php on line 79

Notice: Trying to get property 'ver' of non-object in /code/wp-content/themes/agenciaac-wp/inc/template-functions.php on line 79

A cirurgia bariátrica e seu poder de mudar vidas

[vc_row full_width=”” parallax=”” parallax_image=””][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]

O Programa Obesidade – Qualidade de Vida existe desde 2008 e já beneficiou 60 pessoas com cirurgia bariátrica, 25 só no último ano (Foto: Angela Peres/Secom)
O Programa Obesidade – Qualidade de Vida existe desde 2008 e já beneficiou 60 pessoas com cirurgia bariátrica, 25 só no último ano (Foto: Angela Peres/Secom)

“Ninguém vai dizer para um paciente com obesidade mórbida que ele precisa fazer uma cirurgia bariátrica. O procedimento é uma das alternativas apresentadas e só ele pode optar por isso”, explica Maria das Graças dos Santos. A psicóloga é a atual coordenadora do Programa Obesidade – Qualidade de Vida, ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do Acre, que oferece atividades específicas para pessoas interessadas em perder peso, inclusive a cirurgia bariátrica, a famosa redução do estômago, última e mais radical etapa na luta contra a obesidade.

Junto ao auditório do Hospital das Clínicas, fica a pequena sala da coordenação do Programa Obesidade. As dimensões do espaço físico não retratam as proporções dos resultados obtidos. Hoje, 1.200 pessoas fazem parte das ações para perda de peso. E embora grande parte desse público seja encaminhada pelas unidades básicas de saúde, o programa é aberto. Qualquer cidadão pode ir ao local e pedir para se integrar aos encontros realizados duas vezes por semana, que incluem desde atividades físicas a palestras motivacionais e informativas sobre nutrição.

Ainda assim, um grupo de pessoas enfrenta maiores dificuldades para vencer a obesidade mórbida e, após muita luta e pouco sucesso contra o peso, decide-se pela cirurgia bariátrica. Atualmente 145 pessoas fazem parte do grupo que espera pela cirurgia. Com o tratamento ofertado pelo SUS do Estado, só nos últimos doze meses foram registradas 25 cirurgias. Não é pouco, o processo é complexo antes e depois da cirurgia, e, levando em consideração que o Programa Obesidade existe desde 2008, cerca de 60 cirurgias foram feitas em todo esse tempo.

“A cirurgia bariátrica só é recomendada para quem tem o IMC [Índice de Massa Corpórea] que beire 35, 40, ou 50. Se o paciente escolhe a cirurgia, passa a ter todo um acompanhamento pré e pós-operatório clínico, nutricional e psicológico”, explica Maria dos Santos. A cirurgia de redução do estômago não é uma decisão fácil e o paciente precisa estar preparado e amparado.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/1″][vc_custom_heading text=”Um novo tempo” font_container=”tag:h2|text_align:left” google_fonts=”font_family:Open%20Sans%3A300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C600%2C600italic%2C700%2C700italic%2C800%2C800italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”” parallax=”” parallax_image=””][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]

Durante toda sua trajetória no programa, Weverton perdeu 67 quilos. E nunca imaginou um acompanhamento como esse pelo SUS (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Durante toda sua trajetória no programa, Weverton perdeu 67 quilos. E nunca imaginou um acompanhamento como esse pelo SUS (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Quando chegou aos 157 quilos, Weverton Magalhães não estava simplesmente obeso, mas tinha pressão alta, insônia, problemas respiratórios e até a mobilidade estava comprometida. “Eu precisava recuperar a saúde que estava sendo perdida”, conta. Assumir uma atitude de mudança foi essencial e, com o Programa Obesidade, apresentado por um amigo, viu uma oportunidade de transformar sua vida.

Weverton optou pela cirurgia, realizada dia 10 de dezembro. O processo cirúrgico é consideravelmente rápido, raramente passa de duas horas. O tempo de internação também, apenas três ou quatro dias, mas hoje, mesmo oito meses depois, o respaldo é intenso. “Primeiro é uma vez por semana, depois quinzenal, aí de mês em mês, e agora de três em três meses. Não para”, conta Weverton, que ainda tem acompanhamento do cirurgião, de endocrinologista, de nutricionista e psicólogo.

Hoje o jovem de 26 anos pesa 90 quilos. “A vaidade e autoestima melhoraram. Eu sinto uma diferença muito grande. Pude realizar o sonho de jogar bola, consigo passar mais de uma hora na academia. Meu guarda-roupa foi todo mudado. Não fazia nada antes, vivia só parado em casa. Tudo mudou. Eu não acreditava que o SUS daria suporte com essa qualidade, com esse nível de profissionais”.

Weverton ainda frequenta reuniões do programa, dá seu depoimento e encoraja pessoas a tomarem a decisão necessária, além de sonhar com a volta à faculdade de Medicina, que cursava na Bolívia.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”” parallax=”” parallax_image=””][vc_column width=”1/1″][vc_single_image image=”183558″ alignment=”center” border_color=”grey” img_link_large=”” img_link_target=”_self” img_size=”large”][vc_custom_heading text=”Ser ajudada para ajudar” font_container=”tag:h2|text_align:left” google_fonts=”font_family:Open%20Sans%3A300%2C300italic%2Cregular%2Citalic%2C600%2C600italic%2C700%2C700italic%2C800%2C800italic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”” parallax=”” parallax_image=””][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]

“Quando subi na balança e vi 130 quilos, eu disse pra mim: ‘Tenho que fazer alguma coisa’”, diz Edivancleia, que hoje trabalha no programa (Foto: Angela Peres/Secom)
“Quando subi na balança e vi 130 quilos, eu disse pra mim: ‘Tenho que fazer alguma coisa’”, diz Edivancleia, que hoje trabalha no programa (Foto: Angela Peres/Secom)

“Quando subi na balança e vi 130 quilos, disse pra mim: ‘Eu tenho que fazer alguma coisa.’ Nunca pensei em fazer uma cirurgia, o que levou foram os agravamentos. Tive hipertensão, uma artrose no joelho. Eu precisava”, desabafa a enfermeira Edivancleia do Nascimento, que chegou aos impressionantes 51 de IMC.

Edivancleia ainda admite: “A recomendação dos médicos era que eu perdesse peso, mas não conseguia. Sou enfermeira e trabalhava à noite, então era sanduíche, pizza, muito carboidrato. Enfartei aos 23 anos”. Trabalhar o aspecto psicológico para se preparar para a cirurgia foi o maior desafio, mas, com o apoio da família, ela se sentiu amparada para a decisão.
A cirurgia foi realizada em janeiro e, sete meses depois, o desafio de Edivancleia não parou. Contraiu duas dengues sucessivas, e a recuperação ficou comprometida. Só recentemente conseguiu voltar a se alimentar de comida sólida e ainda tem dificuldades de se adaptar novamente à carne vermelha. Ainda assim, com 46 quilos a menos, diz que se sente outra pessoa: “Estou ganhando resistência, estou liberada pra fazer academia, a minha vida é outra”.

Hoje, Edivancleia saiu dos calóricos plantões noturnos e, como profissional, passou a fazer parte do Programa Obesidade, que tanto a acolheu. “Quando eu falo pros pacientes que já fui obesa como eles, muitos não acreditam. Fico feliz de poder dar a eles meu testemunho. Mas é necessário se cuidar pra não precisar chegar à cirurgia, que é sempre o último recurso”, avalia.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]


Notice: ob_end_flush(): failed to send buffer of zlib output compression (1) in /code/wp-includes/functions.php on line 5464