A comitiva motogrossense chegou ao Acre na última segunda-feira para conhecer as iniciativas do governo do Estado nos últimos anos e que já renderam bons resultados nas áreas ambiental, econômica e indígena.
Os visitantes estiveram no Viveiro da Floresta e, em seguida, participaram de um encontro na sede da Comissão Pro-Índio. A organização não-governamental atua na proposição de políticas públicas indígenas e atua na luta pelos direitos coletivos dos povos.
O assessor especial de assuntos indígenas do governo do Acre disse que a visita da comitiva do Mato Grosso ao Acre faz parte da agenda proposta pelo Banco Alemão de Desenvolvimento KfW.
“Uma das exigências do KfW é de que os povos indígenas participem desse programa para redução das emissões de carbono e o governo do Acre já integra essa ação. O Acre é referência nesse diálogo e nas implementação de políticas públicas para esses povos”, lembrou Zezinho Kaxinawa.
O Mato Grosso está prestes as efetivar um acordo de cooperação com o KfW, no valor de 17 milhões de euros, equivalente a 60 milhões de reais. A ideia é implantar, no estado brasileiro campeão no plantio de soja, projetos do Programa Global REDD Early Movers (REM) de redução de emissão de gases.
“Nós estamos iniciando esse primeiro projeto e viemos conhecer as experiências que estão dando certo aqui. O Acre é referência no Brasil, pois até agora foi o único estado que implantou e que está executando a segunda fase do REM. Temos que aprender com quem já fez, inclusive com os erros e acertos”, disse Alex Marega, secretário adjunto de Gestão Ambiental do Mato Grosso.