Gestores do governo do Estado do Acre participaram, na noite deste sábado, 5, do painel “Sistema Jurisdicional de REDD+ na Amazônia Brasileira e oportunidades de financiamento climático” do Diálogos Amazônicos, evento prévio à Cúpula da Amazônia, que reúne chefes de Estado e países amazônicos, em Belém (PA).
O painel promovido pelo Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia (Ipam) e Organização das Nações Unidas (ONU) contou com a participação do presidente do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), Leonardo Carvalho; do secretário adjunto de Recursos Hídricos e Clima do Estado do Pará, Raul Protázio Romão; da diretora de recursos e líder para o Brasil da Emergent, Juliana Santiago; do especialista em REDD+ e representante do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Gabriel Labbate; e Gustavo Souza, diretor de Políticas da Conservação Internacional (CI) para as Américas.
Participaram também do evento, a secretária extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi), Francisca Arara; a diretora de projetos da Companhia de Desenvolvimento a Serviços Ambientais (CDSA), Rosângela Benjamim; e o chefe de regulação do IMC, Leonardo Ferreira.
Leonardo Carvalho apresentou as experiências do programa de REDD+ Jurisdicional do Estado do Acre com um panorama da experiência e execução do Programa REM, implementado por meio do Programa ISA Carbono, do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa):
“Foi um momento de diálogo com a escuta e participação da sociedade civil e o terceiro setor. Fomos convidados a falar sobre a experiência do Acre com o programa jurisdicional, suas perspectivas, que inclui as possibilidades para o financiamento climático. Estaremos também cumprindo outras agendas técnicas relacionadas ao Sistema de Monitoramento, Relato e Verificação, o MRV, uma metodologia que irá ajudar na identificação das reduções de desmatamento e degradação”.
O evento reúne representantes de entidades, movimentos sociais, academias, centros de pesquisa e agências governamentais do Brasil, Bolívia Colômbia, Guiana, Peru e Venezuela. O objetivo do encontro é formular sugestões para a reconstrução de políticas públicas sustentáveis para a região, que serão apresentadas na forma de propostas aos chefes de Estado durante a reunião da Cúpula da Amazônia.