Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the updraftplus domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /code/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wpforms-lite domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /code/wp-includes/functions.php on line 6114
Acre celebra 119 anos do Tratado de Petrópolis – Noticias do Acre
Notice: Undefined index: noticiasdoacre-content in /code/wp-content/themes/agenciaac-wp/inc/template-functions.php on line 79

Notice: Trying to get property 'src' of non-object in /code/wp-content/themes/agenciaac-wp/inc/template-functions.php on line 79

Notice: Undefined index: noticiasdoacre-content in /code/wp-content/themes/agenciaac-wp/inc/template-functions.php on line 79

Notice: Trying to get property 'ver' of non-object in /code/wp-content/themes/agenciaac-wp/inc/template-functions.php on line 79
História

Acre celebra 119 anos do Tratado de Petrópolis

Um estado com raízes brasileiras: no dia 17 de novembro de 1903, em Petrópolis, no Rio de Janeiro, há 119 anos, o Acre tornava-se um território da República Brasileira.

Desde a chegada dos europeus ao continente americano, o Acre situou-se numa área pouco conhecida, e pouco habitada do Novo Mundo, a Amazônia Ocidental, que é uma região conhecida pelo seu difícil acesso, por dificuldades geográficas e também por, àquela época, povos originários isolados, e de que pouco se tinham conhecimento.

Na foto é possível ver a borracha defumada, o “ouro preto” no rio. Foto: Arquivo/Secom.

Referenciado no Tratado de Ayacucho, documento assinado por Brasil e Bolívia, que previa a demarcação de fronteira entre os dois países, a região que hoje corresponde ao Acre pertencia ao país boliviano por estar abaixo do determinado no novo tratado: abaixo do paralelo de 10°20′ são possessões do país andino, e o que estiver acima faz parte do Brasil.

Uma área pouco visada pelos dois países, a região que passava aos poucos a ter uma ocupação brasileira, por meio de ribeirinhos e seringueiros, despertou o interesse boliviano com a descoberta da seringueira, árvore da qual se extrai o látex, que serve para a produção da borracha.

https://www.youtube.com/watch?v=SGJ5wnyhhNw

A Revolução Industrial e o processo de vulcanização, que deu origem aos pneus, fez com que a corrida ao “ouro negro”, como era chamada a borracha por conta da sua cor ao fim do processo de defumação do látex, acirrou os conflitos entre Brasil e Bolívia por aquela área que viria a ser o estado acreano.

“O território do Acre já existia com as convenções dos tratados de Tordesilhas e de Madrid, mas vincular o estado ao período dessas tratativas não é tão certo. O Acre só passa a, de fato, fazer parte da história contemporânea como território quando há uma ocupação política e social nessa região”, conta o professor do curso de licenciatura e bacharelado em História da Universidade Federal do Acre (Ufac), Francisco Bento da Silva.

O historiador afirma que a história dessa região foi, em grande parte, feita a partir da perspectiva colonizadora, já que o Acre existia nos mapas como “terras não descobertas”, apesar da ocupação histórica de povos originários naquele local.

O Acre boliviano

Por conta das dificuldades geográficas, a Bolívia não exerceu sua soberania sobre o território acreano, visto que, para acessar essa área, corriam rios intrafegáveis, ao contrário do lado brasileiro, onde, já na descida do altiplano andino, tinha rios de correntes mais brandas, e que por isso facilitava o acesso a essa região.

Após a instauração e declaração da República do Acre, pelo jornalista espanhol Luís Galvez, que atendia a interesses regionais em iniciar uma revolução, o Estado Brasileiro prendeu Galvez e entregou novamente as terras acreanas à Bolívia.

A Revolução Acreana que durou de 1902 a 1903, incitou o governo federal brasileiro a assumir as tratativas com a Bolívia, após a nação andina arrendar aquela região para a companhia anglo-americana Bolivian Syndicate, organizada em Londres, e que previa a exploração econômica do local.

Barão do Rio Branco, com Assis Brasil e chanceleres bolivianos, em Petrópolis.
Foto: Internet/Divulgação

O Brasil então viu a sua soberania ameaçada pela presença das potências estrangeiras e decidiu negociar com o país boliviano o que viria a se tornar o Tratado de Petrópolis, que uma vez aprovado pelo Congresso Nacional brasileiro e assinado pelo Barão do Rio Branco em Assis Brasil, do lado brasileiro, e Fernando Guachalla e Claudio Pinilla, do lado boliviano, previu o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas à Bolívia, livre navegação pelos rios brasileiros e a construção da ferrovia Madeira-Mamoré do lado tupiniquim, além da cessão de curtos trechos de terra na região do Mato Grosso.

O Acre, então, passa a ser um território federal, administrado diretamente pelo governo federal, e passaria ainda algumas décadas até se tornar um Estado em 1962, com o movimento autonomista.

História Acreana

O ensino da disciplina de História no currículo acreano é importante para gerar proximidade do aluno com o tema. Além disso, é um conhecimento que agrega à própria identificação como cidadão acreano e também para conhecer a própria origem do local onde vive.

O historiador e professor Fernando Ferreira vê a necessidade do ensino da História do Acre ter um peso maior no ensino básico.

“É importante que o assunto seja abordado no ensino básico de forma mais enérgica, fazendo com que os alunos vejam que as histórias do Acre também fazem parte da história do Brasil e do mundo, e que é importante estudarmos sobre os seringueiros, ribeirinhos e os povos indígenas, porque eles fazem parte não só da nossa história, mas do nosso presente e futuro”, disse.

De acordo com Ferreira, a história acreana é importante, pois abre debates e conhecimentos sobre a importância da discussão de soluções na abordagem do conhecimento dos povos tradicionais.


Notice: ob_end_flush(): failed to send buffer of zlib output compression (1) in /code/wp-includes/functions.php on line 5464